sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PMERJ contra PPMM.


O chefe do Estado Maior Administrativo da Polícia Militar, coronel Robson Rodrigues da Silva, informou na tarde desta sexta-feira (10) que 59 policiais foram presos e mais de 100 foram indiciados por crime militar ou transgressão disciplinar de natureza grave. Dentre os presos, estão nove dos 11 policiais considerados líderes do movimento que tiveram mandados de prisão expedidos peja Auditoria de Justiça Militar. Além disso, outros cerca de 50 estão presos administrativamente, segundo ele.

Segundo o coronel Robson, entre os nove presos está o ex-corregedor da PM, o coronel reformado Paulo Ricardo Paúl que, assim como os demais policiais que tiveram a prisão pedida pela justiça, são considerados líderes da greve ou tiveram atitude relevante no movimento.

"O setor de inteligência da PM já vinha monitorando policiais que vinham cometendo algum tipo de ilícito. Juntamos provas suficientes para consubstanciar o pedido de prisão desses policiais, que tinham uma atitude contundente ou de liderança do movimento, o que de alguma forma caluniaram o comando da corporação", disse o coronel, informando que os nove presos estão sendo encaminhados ao presídio de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.

O oficial explicou que o comando da PM entrou num acordo com o governo do estado para que os presos fossem para Bangu1. Além de melhor acomodá-los, segundo o coronel, a intenção é evitar o risco de incitação de outros presos na Unidade Prisional da PM.

O coronel Robson informou ainda que os 50 policiais que se recusaram a trabalhar ou cometeram alguma transgressão disciplinar foram presos administrativamente em seus batalhões.
Além disso, mais de 100 policiais que cometeram "deslizes menos graves", segundo o coronel, que não comprometem o patrulhamento das unidades, foram indiciados e vão responder por seus delitos em liberdades. Eles foram indiciados por transgressão disciplinar ou crime militar, de acordo com o coronel Robson Rodrigues da Silva.

De acordo com o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, a situação na capital está controlada, mas houve problemas no interior. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) segue para Campos, no Norte Fluminense, onde a adesão ao movimento é maior.

"A intervenção dos comandantes foi fundamental na medida em que havia uma determinação clara que os policiais fossem para a rua. É inaceitável que policiais cruzem os braços, um serviço essencial para a população. Há um pacto entre a polícia e o povo e ele não pode ser quebrado. Nesse momento os comandantes orientaram os policiais e aqueles que se recusaram a cumprir as normas foram presos por descumprimento, por crime de desobediência ", disse Caldas.

Bope segue para Campos

Caldas explica que a greve provocou apenas problemas isolados na cidade. Já no interior - Campos, Resende e Volta Redonda, a situação é um pouco mais tensa, com homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) seguindo para Campos.

"O Bope está indo para Campos. Houve um recusa inicial dos policiais no sentido de saírem nas viaturas, alegando que não havia uma documentação em dia. O Bope está indo para lá e o Detran está providenciando a documentação. Esses policiais foram para a rua a pé, aqueles que não se recusaram. Os que se recusarem serem presos", enfatizou o porta-voz.
Agências e carro atacados a tiros
Entre os casos isolados na capital, duas ocorrências chamaram a atenção. Duas agências bancárias foram atacadas a tiros durante a madrugada, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Pela manhã, na Avenida Brasil, um carro da PM foi atacado, também a tiros, num ponto fixo de policiamento que fica na pista sentido Campo Grande da via. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido. A polícia não acredita que os ataques tenham relação com a greve, mas investiga os casos.

Caldas disse ainda que houve registro de um problema isolado no 4º BPM (São Cristóvão), mas não deu detalhes sobre o caso.

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Como podemos ver, a PMERJ não segue nem o que reza em seu regulamento. Um militar não pode ser colocado em um presídio comum sem ser julgado e condenado a mais de dois anos de detenção, ele tem que ficar em um presídio militar, está escrito. Acho que seria o caso de um bom advogado entrar com uma ação coletiva contra quem deu a ordem de prisão. Se a PMERJ não cumpre normas e regulamentos como pode exigir isso de seus homens? Realmente tem certas coisas que eu não entendo, uma delas é como o regulamento de um órgão pode se sobrepor a carta magna de uma nação? Daqui a pouco eu posso ser presa por crimes militares, e nem militar eu sou! Já que é pra eles ficarem do lado de nossos “inimigos” que pelo menos cumpram a lei, ou teremos que mudar o nome de nosso regime político.



4 comentários:

Saulo Anatorio Moraes do Prado disse...

Olá parabéns pelo seu Blog, eu me chamo Saulo Prado tenho um Blog de noticias Policiais denominado Plantão de Policia JTI, o qual te convido a conhecer.
Agora serei vista constante aqui; aproveito e me coloco a sua disposição.

Um abraço…

Anônimo disse...

Não sou contra a greve dos senhores, mas por favor, sem por terror nos civis. Não temos nada com isso.

Esposa de Praça da PMERJ disse...

Nossos policiais e bombeiros não querem greve, parece que só quem quer a greve é o governador.

Anônimo disse...

Nobre guerreira, infelizmnte nossos guerreiros estão subordinados comandantes frouxos, corruptos e sem carater. Abandonaram seus praças feridos nesta guerra q é de todos.

Este coronel Robson é chefe de segurança da LIESA (JOGO DO BICHO CARNAVAL S/A) , o mesmo foi punido pelo Cmt Geral anterior, infelizmente com uma simples advertencia. Ele e mais 10 Oficiais.

DOIS PESOS DUAS MEDIDAS.

Margo Costa esposa de PM/RJ