sexta-feira, 16 de março de 2012

Covardias como em outrora.

Uma triste visão dos acontecimentos
Silvia G Lima

Estou acompanhando os acontecimentos e fico muito chateada com o rumo que as coisas tomaram. Parece que estamos vivendo (nossos militares estaduais) em outra época. Estava comparando e vi que, tirando a sentença de morte na fogueira, estamos vivendo uma verdadeira caça as bruxas, ou melhor, voltando ao tempo da temida inquisição, tempo em que não se podia falar nada. Antes do Iluminismo se proliferar pelo mundo vindo a provocar quedas de reinados poderosos como o da França a igreja mandava e desmandava fazendo alianças com a nobreza, hoje comparo a igreja ao governo e a nobreza ao alto comando de nossas forças militares estaduais. Quem se rebela contra a verdade deles é punido severamente e em alguns casos perde o que o militar estadual tem de mais precioso depois de sua família e de sua vida, seu emprego. Arrastam heróis para uma morte lenta, uma morte da pouca dignidade que ainda tinham, a morte pela vergonha de não poder mais sustentar a sua família, a morte pela vergonha por ter sido preso em uma unidade prisional feita para condenados pelos piores crimes contra a sociedade e sem direito nenhum! Será que quem comanda esses heróis consegue dormir a noite? Será que quem colocou homens de bem na “masmorra” e na rua tem alguma espécie de consolo para sua consciência? Algo como: “Estou cumprindo minha obrigação”. Assim como o piloto que jogou a bomba atômica no Japão? Só que lá, eles nem eram da mesma nacionalidade e pior, nem estavam do mesmo lado! Vergonhoso! Chega a ser nojento ver como homens se vendem e sem ideal nenhum apunhalam seus comandados em troca de condição e mordomias, maldita seja a política! Maldito seja o dinheiro que faz com que homens matem homens, pais matem filhos e filhos matem pais. Faz com que a honra, a dignidade e a camaradagem sejam colocadas de lado para dar lugar a ganância, a covardia e a submissão a qualquer poder que pague bem. Se eu fosse militar não chamaria homens como esses de comandantes, muito menos de líderes, a expressão mais apropriada a eles, na minha opinião, seria MERCENÁRIOS.

PARABÉNS AOS HERÓIS QUE PUSERAM TUDO EM RISCO EM PROL DE MUITOS E QUE FORAM TRAÍDOS POR TANTOS. Saibam que aqui em minha casa e em toda a minha família e amigos, se envergarem pelo caminho da política nossos votos são seus e faremos campanha em redes sociais e com certeza, se não conseguiram vencer dentro dessa ditadura que é o militarismo estadual, haverão de vencer de outro jeito!

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS OS NOSSOS HERÓIS!!!

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Central de Boatos da PMERJ (Patrulhamento mortal e fim do paisano oficial)


Patrulhemento mortal e fim do paisano oficial
Silvia G. Lima

Amiguinhos estou boba com o que fiquei sabendo fuxicando as coisas do meu grandão. Sabe como é, entrando em seu e-mail, perguntando como quem não quer nada, e por aí vai, e ele acaba soltando um ou outro “boato” que rola dentro de seu BTL. Pelo que eu pude pescar a escala de serviço mudou, agora o policial tem mais tempo de folga, em contra partida existe uma determinação que se implante policiamento motorizado com apenas um policial, sim meus queridos leitores, você leu certo, APENAS UM PM em cada vtr. Eu achei um absurdo, mas deve ser pela redução de efetivo que a PMERJ teve com as mudanças das escalas. O que será que o Comandante Geral está pensando? Será que ele pensa que estamos no Texas, onde matar um policial tem como pena a prisão perpétua ou a injeção letal (pena de morte)? O que vai ter de policial ferido e, Deus me livre, morto, não vai estar gibi! Tudo isso por conta de um aumentinho me#da e uma melhoria da escala. Sr CG para isso ser implantado, antes temos que lutar para mudar nossa legislação e investir pesado em equipamento de segurança para nossos bravos homens de azul. Outra coisa, pare de encher os BTLs com ordens absurdas de baseamentos de vtr e solicitações de apoio, os BTLs não agüentam mais, será que o senhor não vê que não há efetivo para cumprir essas ordens e fazer o patrulhamento? Com isso, pelo menos no BTL que meu marido está lotado todas as vtrs disponíveis estão baseadas e não existe patrulhamento. Plagiando um filme nacional muito famoso – “Se quer condição, tem que dar condição.”

Outro boato muito forte é do fim de duas portas de entrada para ingressar na Polícia Militar, o que está deixando, detesto essa palavra, a tropa muito animada. Pelo que eu soube, em um futuro próximo, para ser oficial o cidadão deverá ter no mínimo dois anos de praça e ter nível superior e que o curso não vai ter duração maior que um ano. Vamos ver se isso realmente vingar, se os futuros oficiais por terem passado pelo sofrimento, vão infringir menos sofrimento a quem estará subordinado a eles. Meu grandão, apesar de estar estudando, me confessou que não tem vontade de fazer a prova, segundo ele é muito trabalho pra mais só 10 anos de serviço. Eu discordo, mas a vida é dele.

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Vamos ajudar nossos Heróis - (Comentário de um leitor)



Uma corrente para salvar os POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES que lutam por melhores salários


Convite as Pessoas de Bem do Rio de Janeiro.

Cidadão brasileiro: Precisamos fazer uma corrente para salvar os Praças da PM e do CBM que lutam por melhores salários, pois eles serão sumariamente expulsos pelo governo Sérgio Cabral (PMDB). A expulsão dos Oficiais é mais demorada, mas também deverá acontecer. Não custa lembrar que eles fazem parte da banda boa, os que vivem dos salários e dos "bicos" que conseguem fazer nos seus horários de folga. A banda podre não luta por salários, ela tira seu sustento dos crimes que pratica nas ruas contra a população.

O Rio de Janeiro está se transformando em um lugar horrível, onde políticos bandidos enriquecem a cada dia e onde PMs e BMs da banda boa, que lutam por melhores salários são atirados nos "porões" da penitenciária Bangu 1, contrariando seus direitos e prerrogativas.

Inúmeros dispositivos legais foram rasgados para a prática dessa verdadeira tortura física e psicológica. O governador quer levar todos para o carrasco. Nem o poder judiciário e nem o ministério público parecem mover qualquer músculo para evitar essa covardia, portanto, cabe ao povo salvá-los. Penso que um grande ato público em defesa da banda boa da PMERJ e do CBMERJ poderá ajudar na defesa desses homens e mulheres que querem salários justos e dignas condições de trabalho. Eles estão lutando por isso há mais de CINCO anos, começaram em 2007, no início do governo Sérgio Cabral (PMDB).

Sugiro:
Data: 04 MAR 2012 (domingo).
Horário: 10:00 horas.
Local: Praia de Copacabana, em frente ao Hotel Copacabana Palace.

Só uma mobilização popular poderá salvar esses integrantes da banda boa da PMERJ e do CBMERJ. Diga não à ditadura.

É preciso redemocratizar o Rio de Janeiro.

POR FAVOR DIVULGUE!

Quando a ditadura vai acabar nas instituições militares estaduais? Nossos maridos não são garotos de 18 anos prestando serviço militar obrigatório! São profissionais de segurança! Abaixo a ditadura! Por um regulamento disciplinar que não trate homens como lixo, como coisa! Os direitos constitucionais são claramente feridos por conta de um estatuto, de um regulamento e de um documento que eu não vi ainda, mas escuto muito, todas as vezes que me aventuro nos quartéis onde meu grandão ficou lotado, um tal de R-Quero. Não tenho esse documento em casa e quem puder mandar uma cópia pra mim, desde já, eu agradeço.
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O futuro das UPPs

Bom aproveitando que meu grandão está ocupado o dia inteiro resolvendo problemas de ordem pessoal (financeira como sempre) vamos lá.


Capitão PM Adjaldo Luiz Piedade Júnior, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do São Carlos. Oficial da PMERJ, que nem a PMERJ (acredito eu...) conhecia. Foi preciso a federal para tirar esse homem de cena. Até peixe da Amazônia ele trouxe na bagagem, após uma viagem ao norte do Brasil, para o traficante Sandro Luis de Paula Amorim, de vulgo Peixe.

O conceito de UPP é muito parecido com o do DPO ou PPC só que dessa vez colocaram um oficial dentro do destacamento com o intuito de evitar o envolvimento dos homens que atuam próximo ao tráfico com o crime, acho que só esqueceram de dar uma boa e polpuda gratificação para esses oficiais. O tráfico paga bem, o tráfico é sedutor; antes de concluir lembrei-me de uma história que cai como uma luva sobre o que eu quero dizer, sobre pessoas que arriscam tudo e se envolvem com o crime e nós, que temos uma índole, digamos, diferente dessas pessoas não entendemos; vamos voltar ao tempo das grandes navegações e do início da pirataria “profissional”: Imagine você como um camponês pobre, sujo e sem perspectiva nenhuma de melhora, imagine esse camponês passando pelas ruas sujas de um porto com fome e vestido de trapos, provavelmente descalço, visualizando homens desembarcando de uma nau com algumas peças de ouro envolvendo seus pescoços, pulseiras, espadas e as moderníssimas armas de fogo da época, ele observa que os homens vão direto a taverna e lá bebem, se divertem, comem o que há de melhor servido no local e tem contato com o melhor que a casa possui em matéria de mulheres, então uma dúvida logo vem em sua cabeça, já que a média de vida de um pirata era de 20 anos de idade: Será melhor viver uma vida longa (até os 50 anos) e miserável (que era o normal da época) ou me aventurar no mar com esses homens e poder, também, usufruir pelo menos algumas vezes de tudo de bom que o dinheiro pode pagar? Lógico que a grande maioria voltava para casa só sonhando, mas alguns se deixavam seduzir. Acho essa história muito apropriada e até atual, se olharmos que só os nobres, e mais tarde a burguesia, tinham condição de estudar e progredir, o resto penava a vida inteira. Como dizia o tráfico é sedutor, segundo li em jornais ele chega a pagar em média R$30.000,00 semanais para não ser incomodado, ou seja, a pessoa recebe esse dinheiro para não fazer nada, literalmente. Sinceramente, se não houver uma mudança, uma boa mudança no que diz respeito a salário nas forças de segurança nada que for feito para combater o tráfico terá resultado, porque infelizmente nos dias de hoje, no auge do capitalismo, num tempo em que todos querem ter, todos querem consumir, quem dita as regras é o dinheiro, é a valorização da criatura, ou melhor, das criaturas, porque dentro de uma favela não adianta, assim como vemos na PMERJ, só o comandante ter um bom salário, é preciso valorizar também quem vai estar em contato direto com os favelados (quem mora em favela) de todo o tipo, já que bandidos, na teoria, não usam uniformes.

Espero estar enganada, mas no fim a tão mencionada UPP do Cabral vai virar algo muito parecido com os DPOs e PPCs.

Quem quiser ler o fato lamentável envolvendo esse capitão clique aqui .

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CENSURA IMPOSTA!

Gente, estou sendo ferida no meu direito constitucional dentro de minha própria casa, meu marido, após ver algumas de minhas publicações me proibiu de continuar desabafando nesse meu espaço. Ele disse que eu não sei o que está se passando dentro da PMERJ e com isso fui violada em meus direitos em meu próprio lar. Não vou parar, e só vou "desabafar" agora quando ele estiver de serviço. Parece, pelo que eu entendi, que policiais estão indo a CD e CJ por estarem se expressando a favor da greve. Triste. O direito das pessoas está sendo violado abertamente e ninguem faz nada. Vou ter de lutar para poder exercer meu direito, pelo menos dentro do meu lar! O que muito me assusta é não saber até que ponto o fato de exercer o meu direito constitucional pode afetar profissionalmente o meu grandão! Muito triste! Estamos realmente vivendo uma "DITOCRACIA".
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Agentes de segurança pública são enganados mais uma vez por Cabral!


"Os servidores da área de Segurança Pública polícias civil e militar, bombeiros e inspetores penitenciários  ainda não sabem quando vão receber o auxílio-transporte de R$ 100, que deveria sair na próxima sexta-feira. Alguns funcionários foram surpreendidos ao conferir o contracheque na Internet e ver que faltava o benefício prometido pelo governo nos dias que antecederam a greve das classes.

Procurada pela Coluna, a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) informou que o decreto que vai regulamentar o auxílio-transporte está sendo elaborado pela pasta em conjunto com as corporações diretamente envolvidas e deverá ser publicado em março. A secretaria complementou que o pagamento será feito por meio de folha suplementar, mas ainda sem data definida.

Os salários e benefícios de todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas serão reajustados em 10,54%. O aumento total de 38,8% será efetivado em fevereiro de 2013. A finalização estava prevista para terminar em outubro do ano que vem, mas a ameaça de greve fez o governo antecipar a integralização."
Fonte: O Dia
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Dá pra acreditar no que esse homem fala? Brincadeira! E ainda é aplaudido de pé por alguns homens que vestem o mesmo uniforme de meu marido, nojo! Nem a esmola prometida é dada. Bom... como aqui em casa não tem policial com gratificação faraônica, vou continuar a contar moedas pra tudo.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PEC 300 - Respirando por aparelhos - 2



FALTA CORAGEM PARA DEBATER SEGURANÇA


"Em entrevista ao Jornal Gazeta do Povo, da cidade de Londrina/PR, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) disse que falta coragem ao Governo Federal para debater segurança pública.

Um dos principais defensores da Proposta de Emenda à Constituiçãoque cria o piso nacional para policiais civis, militares e bombeiros, o parlamentar sergipano garante que há ambiente para a aprovação da matéria “por unanimidade”. Segundo ele, o projeto – conhecido como PEC 300, mas que tramita apensada à PEC 446/2009 – só está travado porque a União é omissa em relação ao seu papel na área.

Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado da Câmara dos Deputados, Prado foi relator da PEC 300 na Comissão de Constituição e Justiça. A proposta, apresentada em 2008, foi aprovada pelo plenário da Casa em primeiro turno em 2010, mas acabou engavetada porque obrigaria a União a contribuir com os salários dos policiais. O deputado também vé autor da PEC 63/2011, que cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, instrumento que garantiria mais recursos federais para a criação do piso nacional.

Há clima para retomar a votação do piso salarial dos policiais depois dos incidentes ocorridos durante a greve na Bahia?

Sim. A maioria dos parlamentares está disposta a votar. Eu inclusive tenho um documento com as assinaturas de todos os líderes partidários, menos o do PT, a favor da colocação da proposta na pauta. Não vejo nenhuma restrição em função das últimas manifestações na Bahia e no Rio de Janeiro. Aliás, elas são uma mostra da importância deste tema.

Então, se não houver influência do governo para barrar a proposta, ela será aprovada?

Será e por unanimidade. Falta coragem ao governo federal para debater a segurança. Não dá mais para se omitir.

De onde sairiam os recursos para bancar o piso?

O Brasil tem apresentado aumentos consideráveis de arrecadação ao longo do tempo. O que eu proponho é que seja destinada uma parte desses recursos federais para a constituição de um fundo, que seria uma fonte de transferências obrigatórias para os estados na área de segurança pública. É o que já acontece, por exemplo, na área de saúde e habitação. Nós queremos que a responsabilidade seja compartilhada entre os estados e a União. O Brasil é uma república federativa. A União não pode socorrer os estados apenas quando eclodem situações como a da Bahia, quando a presidente aí sim vai à televisão falar de segurança pública. Nós queremos que o governo dê a sua contribuição no cotidiano, não apenas na hora de repreender.

Qual seria o tamanho da contribuição da União?

Hoje existem fundos criados em normas infraconstitucionais que asseguram alguns investimentos em equipamentos e capacitação das polícias. Só que esses fundos são insuficientes. Nós queremos um fundo robusto, alimentado por uma fração do que é arrecadado com Imposto de Renda e de Impostos sobre Produtos Industrializados para a área de segurança. Os estados já fazem a sua parte. O que o Brasil precisa é que a União exerça um papel equalizador, que gere as condições para uniformizar valores. Nós não podemos ver uma polícia bem paga em um estado e mal em outro. O crime que está sendo reprimido em um estado organizado vai migrar para outro lugar. Esse fenômeno já existe hoje, com a interiorização da violência. Há municípios do interior com 30 mil habitantes e que só têm dois policiais. Esse processo não é de hoje, é antigo.Vivemos um problema estrutural.

O governo já deu sinais de que 2012 será mais um ano de austeridade e cortes orçamentários. Será possível defender uma proposta que aumenta os gastos?

Nós vamos fazer um debate político e técnico sobre esse tema. Um país que quer sediar uma Copa do Mundo, que quer realizar uma Olimpíada, precisa ser um país à altura desses desafios. Não é só problema de segurança. Hoje nós enfrentamos altos índices de criminalidade porque no passado não investimos na área social, em educação. Não é um problema que dá para protelar.Não dá para achar que o país vai bem porque está construindo estádios defutebol.

Qual seria o impacto financeiro real da implantação do piso nacional?

Essa é uma discussão por enquanto infrutífera. Tem estados que nem precisam da aprovação da PEC porque já pagam bons salários. Por incrível que pareça isso acontece com estados com economias mais frágeis. Sergipe, por exemplo, paga um piso de R$ 3,4 mil para os soldados da PM. É uma questão de política pública e gestão, em que todos precisam sentar e decidir o quanto é necessário. Nós queremos que o governo federal complemente folhas de pagamentoe organize uma política padronizada de segurança em todo país. O que está acontecendo hoje é que o governo federal está colocando no ar uma imagem de que está lutando pela ordem, mas na verdade ele está fugindo do debate sobre as suas responsabilidades na segurança.

Qual o valor ideal para o piso?

Gira em torno de R$ 3,4 mil. É o que estados menores já estão pagando. Precisamos estabelecer uma política permanente e, logo em seguida, regras de reestruturação da segurança. Por exemplo: não seria melhor unificarmos as polícias civil e militar? Eu vejo como uma boa saída. Nós temos muitos graus hierárquicos na PM brasileira. É uma réplica das forças armadas. Será que isso é útil para combater o crime nos grandes centros urbanos?

O debate sobre a unificação das polícias está suficientemente maduro?

Na maioria dos estados brasileiros a polícia civil ganha “x” e amilitar ganha “y”. Só essa desigualdade de remuneração já cria uma espécie de competição. Para o cidadão, não interessa quem está ganhando mais ou menos. O que ele quer é segurança. Por que não organizar as duas polícias dentro de uma mesma estrutura, dividida em departamentos? Hoje é difícil até equiparar os salários entre um soldado da PM e um investigador da polícia civil. Seria mais fácil se todos fossem agentes de segurança pública.

É correto dizer que o problema da segurança no Brasil é só salário?

A segurança pública brasileira está um carnaval. Precisa ser tratada com seriedade. Não é só salário, que é fundamental, mas a polícia precisa deinfra-estrutura. Está faltando bom senso e vontade de tratar o problema na sua profundidade. Parece que o governo quer passar a mensagem: nós botamos para quebrar na Bahia e em nenhum outro lugar vai haver protesto. Só que a sociedade quer soluções de longo prazo."



A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo.
Joseph Addison

Ditadura

Cabral, que teve seu pai preso pela ditadura militar por ser membro de um jornal de oposição ao regime, hoje apoiado pelos seus asseclas, pessoas pagas para descumprirem as leis e regulamentos, mercenários que viram as costas para os homens com os quais pelo regulamento tem o dever de se importar, faz a mesma coisa com esses trabalhadores que fizeram com seu pai. Cabral junto com homens que só se importam com eles e com o que vão ganhar depois que cumprirem as ordens absurdas desse "ditador democrático", mantiveram homens de bem que estão querendo apenas dignidade, próximo a bandidos deixando bem claro o quanto nosso governador estima seus funcionários e em que patamar ele os tem, isso ele deixou bem claro ao levar BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES para O PRESÍDIO DE BANGU. Para Cabral nossos bravos são só um estorvo necessário e, por isso, ele trata a pão de ló os que comandam para que eles possam, com mão de ferro, aterrorizar homens de bem, não bandidos, não traficantes, e sim homens que fizeram o mesmo que seu pai e tantos como ele fizeram, lutaram contra um regime que achavam estar errado. Sua mãe viu que o salário de professor não dava pra nada e olha que naquela época o professor era elite, imagine se ela tivesse que manter seu padrão de vida hoje com o que o filho dela paga aos professores, a coitada iria pirar! É... agora é só esperar até 2014 e torcer para que venha um melhor, quanto aos homens que descumprem as leis e regulamentos, esses só daqui a 20 anos poderemos ver alguma mudança, quando cabeças bem mais novas assumirão cargos e chefias, cabeças que estão hoje na frente da espada e não segurando o cabo dela.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

DIAS DIFÍCEIS




“Mas é sim, a prisão é sempre difícil, você ser preso porque você não pode colocar as suas idéias num jornal, numa televisão, (…) e o fato de estar preso basta, simplesmente isso, nós tínhamos três filhos pequenos, o filho mais velho... Sérgio Cabral Filho, esse soube, visitou o pai na prisão, ele podia, dava pra nós explicarmos a ele, por que é muito difícil você dizer a um filho que o seu pai está preso e explicar que ele está preso por que ele não está de acordo com as idéias do governo... um filho pequeno não entende isso, é preso então é bandido, o pai é bandido, então para o Serg... para o filho mais velho foi possível a gente explicar e levá-lo para visitar o pai na prisão, então eu sei o que eu passei com três filhos pequenos. (...) Eu era professora passei a dobrar na escola, estava trabalhando em dois turnos na escola pra poder ter um pouco mais de recursos, foi quando eu descobri que o salário de professor é péssimo, que não dava pra ajudar a sustentar a casa. (...) A gente preocupados com os amigos, o que estava acontecendo com os nossos amigos, (…) A todo momento notícias de amigos presos(...).


E por aí vai mais um pouquinho. Difícil de acreditar que esse discurso não foi proferido pela mulher de um bombeiro ou policial militar nesses dias difíceis de ditadura democrática que estamos passando e sim pela mãe de um ditador, pela mãe de Sérgio Cabral Filho. Acho que esse homem não aprendeu nada com a experiência ruim que viveu junto com seus pais. Ou melhor, aprendeu sim: Aprendeu a ser igual ou pior que os ditadores que prenderam seu pai. Como pode? 
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Salário do Rio ainda é o menor.


Como pode Sergipe, Goias, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Amapá e Maranhão pagarem o dobro em matéria de salário do que ganha o policial militar do Estado do Rio de Janeiro? Poderia até citar São Paulo como exemplo também, já que apesar de ser o 1º em matéria de arrecadação possui uma área de quase 250.000.000 quilômetros quadrados, enquanto o Rio não chega a 50.000.000 (sendo o 3º menor Estado do Brasil) com isso, lógico, tem menos gente e consequentemente menos policiais que São Paulo. Será que ninguém vê isso? SERGIPE ARRECADA MAIS QUE O RIO? Não? Então como pode pagar quase o triplo do que paga o nosso Estado? O Rio de Janeiro deveria ser o terceiro maior salário do Brasil, só superado pelo Distrito Federal e lógico, por São Paulo e poderíamos estar assim, se a ex-governadora Garotinha não tivesse desvinculado o soldo do policial militar do salário mínimo nacional. Que Deus a mantenha longe do governo do Rio, assim como seu marido e lógico, depois de 2014, o Cabral também!
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

'QG da PM vai para o Choque.

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Governador fez o anúncio ao chegar no Sambódromo, no fim da noite deste domingo

Ontem quando chegava ao sambódromo o nosso “querido” governante “ditocrata” disse a jornalistas do “seu” jornal que venderá o Quartel General da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro a Petrobras, ele afirmou que o mesmo será vendido por um bom preço e que a idéia não é o lucro e sim acabar com o conceito de polícia aquartelada, essa parte foi que eu não entendi, pois ele vai transferir o Quartel General para o Regimento Caetano de Faria, para quem não conhece pelo nome podemos chamá-lo simplesmente de Batalhão de Choque e na minha opinião não há símbolo maior de aquartelamento que lá, onde meu esposo, ainda nos anos noventa, teve que permanecer dias aquartelado por conta das prontidões de portão fechado que ainda existiam na Polícia Militar desse estado. Como a idéia de vender o Quartel General da PMERJ foi do sergio cabral, ops! coloquei o nome dele em letra minúscula, ah.... corrijo depois, eu fico com o pé atrás, nosso governante não dá ponto sem nó, na minha opinião ele tem uma mente sagaz que trabalha para seu próprio benefício sempre, sem visar em quem terá que pisar para isso! Já vimos que desrespeitar a lei (com o apoio da “lei”) e o que está escrito na Constituição e nos regulamentos não é problema para o Cabral. Vamos esperar e ver no que vai dar, quem sabe daqui a algum tempo ele não vende o Choque também e transfere o QG para o camelódromo do Rio.
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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Cabral e Milicianos no mesmo palanque



. Sem comentários! .
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Cabral mais Cabral que nunca.



Imagem da nova ditadura de nosso país. Essas são as pessoas que comandam o país e o Estado mais conhecido do mundo. Essas são as pessoas que não valorizam seus bombeiros e policiais militares! Realmente degradante.
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Polícias Civil e Federal querendo exclusividade nas investigações.


"O Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) concentrará esforços para garantir a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição n.º 37 de 2011, em tramitação na Câmara dos Deputados, que garante exclusividade da investigação criminal à Polícia. A decisão foi tomada, por unanimidade, durante reunião ordinária, conduzida pelo presidente da CONAMP, César Mattar Jr. Na quarta-feira (15/02), em Brasília. O evento contou com participação efetiva do presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Alencar José Vital.
De autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), a proposta acrescenta um parágrafo ao artigo 144 da Constituição Federal, para estabelecer que a apuração das infrações penais será competência privativa das polícias federal e civil. Atualmente, por determinação constitucional, o Ministério Público e outras instituições também exercem a atividade de investigação criminal.
Por sugestão de César Mattar Jr., foi estabelecido um cronograma de trabalho conjunto da diretoria e integrantes do Conselho Deliberativo da CONAMP para atuação no Congresso Nacional. "Precisamos da ajuda de todos no trabalho realizado aqui em Brasília, principalmente no primeiro semestre deste ano, único período em que o Congresso funcionará efetivamente, visto que haverá eleições municipais no segundo semestre", disse o presidente da CONAMP, explicando que a ideia é realizar audiências com o maior número possível de deputados para sensibilizar os parlamentares quanto aos prejuízos que podem ser causados ao país caso a PEC seja aprovada.
Em janeiro deste ano, a CONAMP enviou nota técnica a deputados, senadores e ao Executivo contra a PEC 37/2011. No documento, a entidade contesta as justificativas apresentadas pelo autor da matéria, entre elas a de que as investigações realizadas pelo Ministério Público são questionadas perante os Tribunais Superiores e prejudicam a tramitação dos processos. "Parece haver desconhecimento de que tanto o Supremo Tribunal Federal, como o Superior Tribunal de Justiça sedimentaram sua jurisprudência no sentido de que o Ministério Público está constitucionalmente autorizado, como titular da ação penal, a instaurar procedimentos investigatórios de natureza criminal, os quais, é importante frisar, em nada se confundem com o inquérito policial, este sim instaurado exclusivamente pela Polícia Judiciária", diz a nota técnica, citando diversos casos em que o STF reconheceu o poder investigatório do Ministério Público, como imperativo decorrente de suas atribuições constitucionais.
A CONAMP questiona ainda a alegação da proposta de que a realização de investigações criminais pelo Ministério Público prejudicaria os direitos fundamentais dos cidadãos. Segundo a entidade, a Constituição incumbiu o MP da defesa da ordem jurídica, do regime democrático, bem como dos princípios constitucionais que sustentam o Estado brasileiro. "Para dizer o menos, a tese é, no mínimo, inusitada. E isso por três razões básicas: o Ministério Público, por imposição constitucional, é Instituição vocacionada à 'defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis'; dentre os direitos fundamentais sociais encontra-se a 'segurança'; e a maior parte dos casos em que se discute a legitimidade do Ministério Público para investigar diz respeito a crimes praticados por policiais, incluindo Delegados de Polícia, vale dizer, justamente aqueles que deveriam zelar pela segurança da população são os responsáveis por aviltá-la", ressalta a entidade no documento."
Fonte: AME-BRASIL 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Liberdade e Disciplina – lei 4898/65 (abuso de autoridade) – RDPMERJ



"Caros irmãos,


Iniciando a nossa polêmica jornada sobre o cotidiano policial militar, nos deparamos com um assunto que mexe profundamente com o ego da tropa e vai de encontro com a Lei 4898/65, porém muito praticadas nos dias de hoje: Os itens 2.4.7 e 2.4.8 das instruções complementares do RDPMERJ (R-9), que versam sobre o término da punição disciplinar em dias não úteis.

 “2.4.7 – quando o prazo de 72 (setenta e duas) horas, disposto no §1° do art. 38, expirar em dia não útil, ficará prorrogado até o termino do expediente do próximo dia útil subseqüente;

 2.4.8 – primeiro dia útil subseqüente. Ex: carnaval – se preso na sexta-feira, só é colocado em liberdade na 4ª feira de cinzas.”

 “Art 38:…§1º – O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva publicação em boletim, não deve ultrapassar 72(setenta e duas) horas.” (nota s/n° – 13 fev. 85 – GCG)

Raciocinando friamente, veja o que diz o artigo da lei supra citada:

 “Artigo 4º – Constitui também abuso de autoridade:

i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. (Incluído pela Lei n. 7.960, de 21.12.1989);

 Artigo 5º – Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. “Artigo 6º – O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.”

 Se fizéssemos uma pesquisa nos Batalhões, certamente 70% dos entrevistados afirmariam que já haviam presenciado tal fato e por total IGNORÂNCIA, não sabiam que o mesmo configura um enorme abuso de autoridade e é passível de punição, pois a Instrução supra citada foi editada em 13/02/1985 e confronta com a Constituição de 1988, que é muito radical no que tange o direito a liberdade do indivíduo, exposto no caput do art. 5°:

 “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

Então senhores, paremos para refletir e não deixemos mais que os abusos de autoridade, corriqueiros nas casernas, continue sendo uma rotina diuturna. O conhecimento é uma das únicas coisas que ninguém pode nos furtar.Coloque em prática, divulgue, essa é a nossa arma. Fraterno abraço, Avante guerreiros!"

Postagem do então major Wanderby, é sempre bom relembrar de quando esse oficial tinha um blog que tinha o nome de Alvo da Chibata. Hoje, se não me engano, ele é sub corregedor ou algo assim. O mundo dá voltas. Felicidades "Major"


Fonte: O Alvo da Chibata
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Secretaria de Segurança inicia processo contra PMs grevistas



"Rio - O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, assinou nesta quarta-feira o documento que instaura o processo de julgamento de policiais militares que lideraram a greve na corporação. O processo do Conselho de Justificação vai aputar as responsabilidade de participação dos oficiais no movimento.

Os indiciados são o major Hélio Silva de Oliveira e os coronéis Paulo Ricardo Paúl e Adalberto de Souza Rabello. Os três foram presos e são acusados de conclamar e incitar a paralisação de PMs, policiais civis e bombeiros. Se condenados, eles podem até ser expulsos da corporação.

Nesta terça-feira O Governo do Estado do Rio de Janeiro informou iria solicitar à Justiça a transferência de policiais e bombeiros militares presos. O pedido, justificado pelo fim das ameaças à manutenção da ordem pública, seria feito na manhã desta quarta-feira. Os oficiais estão no presídio Bangu 1 e seriam encaminhados para unidades prisionais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, onde continuarão a cumprir prisão preventiva.

O Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel Erir da Costa Filho, e o Secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Sérgio Simões, entregariam as solicitações à juíza Ana Paula Penna Barros.

Na noite desta segunda-feira bombeiros e policiais militares resolveram suspender a greve iniciada na madrugada da última sexta-feira. A decisão foi tomada em assembleia realizada na Lapa, no Centro do Rio. Os militares decidiram que a paralisação está suspensa até o fim do Carnaval, quando será realizada uma nova assembleia, para decidir os rumos do movimento.

Reivindicações não atendidas

A greve foi deflagrada na última quinta-feira, quando os líderes do movimento garantiam que cruzariam os braços caso algum item da sua pauta de reinvindicações não fosse atendido pelo governo. Eles pedem a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso no fim da noite de quarta-feira, auxílio-transporte e alimentação de R$ 350, piso salarial de R$ 3.500 e jornada de 40 horas semanais.

Mais cedo, a Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, por 60 votos a um (duas abstenções e sete faltosos), o projeto de lei que concede 38,81% de aumento aos 122.640 servidores da Segurança Pública, que será quitado em fevereiro de 2013.

No sábado, segundo dia da greve decretada pelo Corpo de Bombeiros e polícias Militar e Civil, esta última decidiu suspender sua participação no movimento. O Governo do Rio continuou o processo de punição aos grevistas militares, que já somam 188 presos ou detidos, sendo 171 bombeiros e 17 PMs, desde sexta-feira."

Fonte

Vale à pena ler este documento que cita sobre os direitos dos PM e BM.



Alguns tópicos relevantes para o ocorrido recente:

DIREITOS CONSTITUCIONAIS E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ

1) Adequar as leis e regulamentos disciplinares que versam sobre direitos e deveres dos
profissionais de segurança pública à Constituição Federal de 1988.

2) Valorizar a participação das instituições e dos profissionais de segurança pública nos
processos democráticos de debate, divulgação, estudo, reflexão e formulação das políticas públicas relacionadas com a área, tais como conferências, conselhos, seminários, pesquisas, encontros e fóruns temáticos.

3) Assegurar o exercício do direito de opinião e a liberdade de expressão dos profissionais de segurança pública, especialmente por meio da Internet, blogs, sites e fóruns de discussão, à luz da Constituição Federal de 1988.


VALORIZAÇÃO DA VIDA

5) Proporcionar equipamentos de proteção individual e coletiva aos profissionais de segurança pública, em quantidade e qualidade adequadas, garantindo sua reposição permanente, considerados o desgaste e prazos de validade. (recente publicação em BOLPM deixou de ser obrigatório o uso do colete, pois este seria um dos argumentos utilizados pelos PPMM grevistas, já que muitos coletes estão vencidos, e não há variedade de tamanhos);

6) Assegurar que os equipamentos de proteção individual contemplem as diferenças de
gênero e de compleição física.

7) Garantir aos profissionais de segurança pública instrução e treinamento continuado quanto ao uso correto dos equipamentos de proteção individual.

34) Garantir que todos os atos decisórios de superiores hierárquicos dispondo sobre punições, escalas, lotação e transferências sejam devidamente motivados e fundamentados.

Proposta de Campanha da Dilma criava Fundo para Segurança Pública

 

Publicado em: 14/02/2012 17:04:12

O deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), apresentou, na reunião informal que acontece neste momento no plenário 08 do Anexo II, as propostas de governo indicadas no Tribunal Superior Eleitoral, em julho de 2010, quando do registro da candidatura da presidente Dilma Rousseff.

“Provo aqui que uma das diretrizes do programa 2011/2014 da atual presidente era criar o Fundo Constitucional de Segurança Pública para, progressivamente, instituir e subsidiar o piso salarial nacional dos policiais civis e militares até 2016, quando os Estados da Federação passarão a ser responsáveis integralmente pelo cumprimento do piso”, afirmou Mendonça Prado, enfatizando o embaraço criado pelo governo do PT para a votação e aprovação da PEC 300/2008.

A reunião da Comissão de Segurança Pública foi solicitada para ouvir as reivindicações da comitiva das esposas dos militares presos no Rio de Janeiro e tentar mediar os conflitos por meio do Congresso Nacional. Está sendo questionado o tratamento dado aos bombeiros e policiais militares encarcerados em prisão comum, em virtude da greve da categoria nos Estados de Salvador e Rio de Janeiro, bem como se questiona os abusos das gravações veiculadas na imprensa que ferem a imunidade parlamentar.

Os deputados presentes buscam uma solução imediata para a transferência dos militares, sugerindo que seja impetrado um habeas corpus ainda hoje no Supremo Tribunal Federal e a intervenção junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. O deputado Dr. Carlos Alberto foi designado pelo presidente da CSPCCO para tratar do assunto com o governador Sérgio Cabral. Participam do debate, os parlamentares Pastor Eurico, Cabo Juliano Rabelo, Delegado Protógenes, Arnaldo Faria de Sá, Dr. Carlos Alberto, Domingos Dutra, Chico Alencar, Keiko Ota, Alessandro Molon, Oziel Oliveira, Ivan Valente, Benedita da Silva, Lourival Mendes, entre outros.

A comitiva é composta por Daniele Felicissimo, esposa do Cabo Felicissimo; por Ieda Andrade, esposa do Sargento Moisés Ferreira; por Adriana de Oliveira, esposa do Cabo Vieira; por Eliane de Puga Zanota, esposa do Cabo Zanota; por Valéria Guedes, esposa do Sargento Guedes; por Vera Regina Rabelo, esposa do Coronel Rabelo; e por Cristiane Daciolo, esposa do cabo Benevenuto Daciolo.
Fonte


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Defensoria Pública vai tentar fazer justiça



"A Defensoria Pública do Rio vai impetrar pedidos de habeas corpus e de transferência para os 17 policiais e bombeiros presos na penitenciária de segurança máxima de Bangu 1, acusados de incitar a greve na segurança pública do Rio. Mães e mulheres dos detidos pediram a intervenção da Defensoria porque temem pela segurança dos líderes grevistas encarcerados desde sexta-feira.

Os familiares reivindicam a transferência dos grevistas de Bangu 1 para uma unidade militar. "Nosso foco não é mais a greve. Queremos tirar nossos parentes desse presídio. As visitas estão proibidas. Essa prisão parece um sequestro para as famílias, porque não sabemos como os presos estão", afirmou a estudante Ana Paula Fernandes Matias, de 29 anos, mulher do sargento Matias, lotado no Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca e um dos detidos.

A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio (OAB-RJ) vai pedir ao secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, a relação dos policiais e bombeiros grevistas que estão presos. Mulheres e mães dos militares se reuniram hoje com deputados estaduais e o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous. A educadora Gil Hamude, de 49 anos, mãe do cabo Wagner Hamude, do 29º Batalhão da PM, de Itaperuna, sofreu uma crise hipertensiva durante a reunião e precisou receber atendimento médico. "É muito doloroso. Não criei meu filho para ir para um presídio", disse. Familiares dizem ter sido informados de que os presos estão deprimidos.

O cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo está em greve de fome desde sua prisão, na quarta-feira. Na quinta a Justiça negou um pedido de transferência e habeas corpus para Daciolo. Ele foi preso depois que escutas telefônicas autorizadas pela Justiça registraram conversas dele sobre estratégias para promover greve no Rio. O juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho entendeu que a prisão foi legal e que o bombeiro não corre nenhum risco de vida em Bangu 1, pois está isolado dos demais detentos"
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Ciro Gomes? Nem pra síndico!



Ciro Gomes foi só decepção nessa entrevista com a filha do Garotinho. Ele mostra que não tem sensibilidade nenhuma e em minha opinião até um pouco de falta de inteligência quando diz que um Estado pobre não poderia pagar o mesmo salário aos policiais que um Estado rico. Ora Tocantins, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são mais ricos que o Rio de Janeiro? Não?! Então porque esses estados pagam quase o triplo de salário real (sem gratificações) do que é pago pelo Cabral? Ciro Gomes poderia antes de um debate, pelo menos, se informar. Quanto a Clarissa Garotinho é ótima como oposição, e só! Na situação, nunca; “gato escaldado tem medo de água fria”.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"PEC 300" - Respirando por aparelhos

"Sob a ameaça de consecutivas greves de policiais militares, a Câmara dos Deputados sofre pressão para votar o piso nacional da categoria (PEC 300), sem sequer conhecer com rigor o limite de cada estado para reajustar o salário da tropa. A maioria dos governos estaduais ainda não foi consultada nem enviou ao Legislativo a contabilidade do impacto financeiro.

No fim de 2011, a União calculou um impacto de R$ 46 bilhões, dos quais R$ 12 bilhões seriam bancados por um fundo custeado pelo governo federal. O Palácio do Planalto ainda não propôs alternativa à guerra de números patrocinada por parlamentares, favoráveis à proposta, e governadores, que rejeitam com veemência a aprovação do piso.

A redação da lei complementar, que circula no Congresso e seria votada a reboque da Emenda Constitucional, propõe piso de R$ 3.500. Levantamento feito pelo GLOBO, no entanto, mostra que nenhum estado paga hoje esse valor, à exceção do Distrito Federal, que remunera a polícia com dinheiro da União.

A Comissão criada na Câmara para tratar da PEC 300 sustenta que já enviou três ofícios aos estados para que indiquem seu limite financeiro, porém apenas oito teriam apresentado seus os números. Já o Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad) acusa os deputados de terem votado a PEC 300, em primeiro turno, só com o objetivo de semear votos nas eleições de 2010.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), descartou a retomada da votação da emenda que estabelece o piso nacional de PMs e bombeiros. Segundo Maia, a Câmara não tem como regular salários pagos a servidores estaduais. Ele frisou que esse tema deve ser tratado pelos estados da Federação e não pelo Congresso.

— Ninguém discute que o policial é mal remunerado, porém essa situação radicalizou muito o debate. O risco (de insubordinação da tropa) se transformou em realidade. O caos já chegou. Mais do que fixar piso, chegamos ao limite para que o Congresso decida qual é o modelo de polícia que o país precisa, levando em conta a realidade de cada estado — afirma o secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Autor da PEC 300, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), presidente da comissão que discute a proposta, assegura que o impacto não chega à metade desse valor, e diz que só não pode apresentar um contraponto porque os estados fugiram ao debate.

A alegação deles é mentirosa. Tanto é que apenas oito de 27 estados apresentaram o impacto financeiro. O piso acaba com o bico oficial e é isso que eles (secretários estaduais) não querem — diz o parlamentar.

Hoje, são contabilizadas distorções de até 200% entre o maior salário da PM, em Brasília (R$ 4,12 mil), e o pior, no Rio Grande do Sul (R$ 1,37 mil). O balanço, feito a partir das informações fornecidas pelos estados e pelo Consad, mostra ainda que apenas Sergipe — o menor estado brasileiro — se aproxima do piso em debate no Congresso, com um rendimento mensal mínimo de R$ 3,18 mil.

— Esse piso não expressa a realidade. Não observa a capacidade financeira dos estados. O Congresso não é o espaço para definir a remuneração de estados e municípios. O policial militar merece aumento, e eles estão recebendo gradativamente em todo o país. Lamento que os estados ainda não tenham encaminhado o impacto financeiro ao Congresso — diz o presidente do Consad e secretário de Administração do Rio, Sérgio Ruy Barbosa.

Na listagem dos salários iniciais da PM, o Rio de Janeiro aparece em 23º lugar. Barbosa sustenta, porém, que 28 mil policiais, entre 41 mil servidores, já recebem R$ 2,1 mil, como gratificação por bom comportamento, sem contar os reajustes progressivos previstos na carreira. Em todo o Brasil, os governadores se viram forçados a aprovar planos de reajustes escalonados até o final de 2014, diante da repetição de greves, mesmo sem respaldo constitucional para os movimentos.

Um lobista da PM no Congresso admitiu ao GLOBO, na última semana, que as denúncias de incitação à violência na Bahia, sustentadas por gravações que revelam a orquestração de ações ilegais, feriram o respaldo da população às polícias. Explicou que o “ato criminoso fragiliza o movimento reivindicatório”. E observou que muitos parlamentares se aproveitaram da PEC 300 para colher frutos eleitorais, sem analisar como o aumento poderia ser efetivado, criando falsa expectativa na corporação.

Até os deputados que lideram o lobby pela aprovação da proposta afirmam que as expectativas criadas pelo Congresso, misturadas à omissão do Planalto, frustraram e geraram revolta em quem acreditava na célere aprovação do piso nacional.

— Governo e o Congresso têm sua parcela de culpa (nessa situação). Não poderíamos criar a expectativa de aprovação, e agora não votar nem o segundo turno da proposta na Câmara. O governo precisa se posicionar com clareza e dizer, então, que não quer a aprovação da PEC 300 — afirma o presidente da Comissão de Segurança da Câmara, Mendonça Prado (DEM).

À margem da disputa, fica o Distrito Federal, com piso de R$ 4,1 mil. O salário da PM na capital do país não depende de arrecadação estadual, tampouco é ameaçado pelos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em Brasília, um fundo de R$ 9 bilhões, reajustado junto com a Receita Corrente Líquida da União e abastecido com recursos de contribuintes de todo o Brasil, paga os salários dos servidores da segurança, saúde e educação.

Potencial beneficiário do piso nacional, pelo efeito que terá sobre a carreira da PM, o presidente da Federação Nacional dos Oficiais da Polícia Militar, coronel Marlon Jorge Teza, afirma que os salários baixos atingiram o limite do insuportável. E diz que será cada vez mais difícil segurar os movimentos grevistas."

Fonte: O GLOBO ONLINE


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Globo EXPULSA de manifestação!





Quanto tempo eu levei pra ter esse enorme prazer! Foi muito bem ver essa organização do demônio ser colocada pra correr e sem poder fazer nada, porque nem seus colegas de imprensaos ajudaram. Foi lindo e eu ganhei meu dia!

Leia também Policiais e bombeiros adiam a greve.
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Arbitrariedades cometidas em Itaperuna.

Mãe de policial preso dá entrevista e abre o verbo. Ela fala muita coisa que nós estamos cansados de saber, mas por medo dessa ditadura não comentamos. Coisas como gratificações pagas aos comandantes para segurar a tropa, viaturas sem documentos que são colocadas para rodar, policiais sem habilitação que são obrigados a dirigir e afirma que policial desapareceu depois de prisão. " O DOI CODI está voltando!"

Vídeo mostra entrevista com a mãe do Cabo PM Wagner Jardim Hamude, de Itaperuna. Ela denuncia que seu filho está desaparecido após ser preso por participar da GREVE GERAL da Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ele foi preso por um Comandante de Batalhão da Polícia Militar.

Assista o vídeo



Os dias de chumbo estão voltando!


Todos nós que sofremos com as condições dos policiais militares e bombeiros militares estamos acompanhando os últimos acontecimentos com muita ansiedade e uma enorme revolta por conta das atrocidades adotadas pelo governo e executadas pelas corporações e o poder judiciário. Nosso preso “político” (como frisou Cristiane) já é nosso mártir e poderá até passar momentos difíceis, mas no final, Deus é sempre maior e ele, na política e longe da corporação, será muito mais feliz, em contra partida, nós ainda temos um longo caminho de agruras e sofrimento. A esposa de nosso herói pensa em recorrer à presidente Dilma, já que na esfera estadual parece que todos deram a mão ao Cabral para arrebentar com os “mendigos” militares estaduais. As corporações tratam os seus como inimigos e se põem na posição da mais perversa madrasta e o judiciário faz seu papel, mais uma vez, como em todas as outras, decreta um ato de reivindicação como ilegal, e tem sido assim nessa nossa democracia de “mão de ferro”. Particularmente duvido que nossa querida PresidentA faça diferente.


A Polícia Civil, pelo que eu soube, abandonou a luta. Bom, isso é um direito deles, mas acho que não foi legal. Muitos PPMM foram presos, assim como bombeiros e os únicos que podem fazer greve sem serem presos são eles (Policiais Civis). É relevante ressaltar que por conta da pseudo adesão dos Civis ao movimento, tiveram que haver algumas mudanças nas reivindicações, a que mais foi prejudicial aos militares foi o aumento do que era pedido como salário base, como os bombeiros e PMs ganham menos de R$ 1.500,00 iniciais o pedido era de um piso de R$ 2.000,00, mas com a PC no movimento esse piso teve que ser aumentado, porque o Papa Charlie não ganha menos que esse valor, isso deu margem a um descrédito usado de forma ardilosa por nossos adversários. Mas cada um sabe o quanto pode agüentar. Claro que eles (PC) sabiam que, por conta da condição de militares, muitos dos que são tratados as chibatadas temeriam por sua liberdade e assim foi, nada que uma liderança não previsse. Deus os ajude.


Soube que colocaram um repórter da Globo pra correr do movimento de hoje, não sei se é verdade, mas se for, BEM FEITO PRA ELE!


Representantes da Comissão de Segurança Nacional da Câmara dos Deputados de Brasília receberão nossa Leoa nessa terça feira. O pedido dela é o mais justo e legal possível, ela quer que seu marido seja transferido para um presídio militar, que é o que reza a lei. E a lei não deve sempre ser cumprida? Ou a lei é só para a plebe?


Leia também o que disse a Deputada Janira




sábado, 11 de fevereiro de 2012

Recado de uma leoa, esposa de um guerreiro do fogo.






Essa mulher é uma verdadeira guerreira. Um exemplo que todas nós devemos seguir. Desde que a luta se iniciou não a vi esmorecer uma única vez, sempre esteve ao lado do seu bravo, lutado e conclamado todas nós a luta. Espero, de todo coração, que ela de força a ele para que ele ingresse na carreira política, pois com certeza será um deputado estadual muito bem votado pela nossa classe e aí, quem sabe, consiga mudar nossa história e nossas vidas e angarie o respeito e a dignidade que não conseguiu sendo militar estadual por ser um simples praça, simples e praça, porém digno e honrado, foi abandonado pelos que deveriam apoiá-lo, por quem veste o mesmo uniforme, com a diferença de onde e como indicam seu grau hierárquico. Infelizmente, o dele é indicado no braço e eu gosto de pensar que foi feito assim para demonstrar quem pega no pesado e quem fica nos ombros dos outros, não gostaria de fazer comparações, mas é nítido que hoje só quem gostaria de entrar numa luta por melhores condições são os praças (que no final todos seriam beneficiados), infelizmente sem o oficial dificilmente o movimento vai adiante. Estou começando a admirar o Cabral ele está se mostrando um adversário valoroso, ele é inteligente e maquiavélico, estou sentindo um ódio profundo é pelos comandos tanto da PMERJ quanto do CBMERJ, que dão as costas para seus homens e ainda os empurram para a "câmara de gás", assim como alguns judeus que ajudavam os alemães a matar seus próprios conterrâneos em troca de algumas regalias e de alguma sobrevida.


Para o Cb Daciolo meus respeitos.


E a minha vergonha por esse comando que está aí arrebentando com quem veste o mesmo uniforme e tem coragem de se manifestar contra o nosso ditador democrático.


Ditador não anistia!




Existem certos ditados que eu gosto, um deles é: "Pimenta no dos outros é refresco." outro é: "O mal pagador é um ótimo cobrador." Estamos sendo governados por outrora margináis da lei e é por isso que temos um código penal e processual fraco, leis que "protegem" o bandido e arrocham o trabalhador. Assim é a democracia de um país que começou errado, ocupado pelas pessoas erradas e sempre governado por quem só quer carregar a sua burra. Isso não é uma nação é um circo e o palhaço infelizmente somos nós!



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PMERJ contra PPMM.


O chefe do Estado Maior Administrativo da Polícia Militar, coronel Robson Rodrigues da Silva, informou na tarde desta sexta-feira (10) que 59 policiais foram presos e mais de 100 foram indiciados por crime militar ou transgressão disciplinar de natureza grave. Dentre os presos, estão nove dos 11 policiais considerados líderes do movimento que tiveram mandados de prisão expedidos peja Auditoria de Justiça Militar. Além disso, outros cerca de 50 estão presos administrativamente, segundo ele.

Segundo o coronel Robson, entre os nove presos está o ex-corregedor da PM, o coronel reformado Paulo Ricardo Paúl que, assim como os demais policiais que tiveram a prisão pedida pela justiça, são considerados líderes da greve ou tiveram atitude relevante no movimento.

"O setor de inteligência da PM já vinha monitorando policiais que vinham cometendo algum tipo de ilícito. Juntamos provas suficientes para consubstanciar o pedido de prisão desses policiais, que tinham uma atitude contundente ou de liderança do movimento, o que de alguma forma caluniaram o comando da corporação", disse o coronel, informando que os nove presos estão sendo encaminhados ao presídio de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.

O oficial explicou que o comando da PM entrou num acordo com o governo do estado para que os presos fossem para Bangu1. Além de melhor acomodá-los, segundo o coronel, a intenção é evitar o risco de incitação de outros presos na Unidade Prisional da PM.

O coronel Robson informou ainda que os 50 policiais que se recusaram a trabalhar ou cometeram alguma transgressão disciplinar foram presos administrativamente em seus batalhões.
Além disso, mais de 100 policiais que cometeram "deslizes menos graves", segundo o coronel, que não comprometem o patrulhamento das unidades, foram indiciados e vão responder por seus delitos em liberdades. Eles foram indiciados por transgressão disciplinar ou crime militar, de acordo com o coronel Robson Rodrigues da Silva.

De acordo com o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, a situação na capital está controlada, mas houve problemas no interior. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) segue para Campos, no Norte Fluminense, onde a adesão ao movimento é maior.

"A intervenção dos comandantes foi fundamental na medida em que havia uma determinação clara que os policiais fossem para a rua. É inaceitável que policiais cruzem os braços, um serviço essencial para a população. Há um pacto entre a polícia e o povo e ele não pode ser quebrado. Nesse momento os comandantes orientaram os policiais e aqueles que se recusaram a cumprir as normas foram presos por descumprimento, por crime de desobediência ", disse Caldas.

Bope segue para Campos

Caldas explica que a greve provocou apenas problemas isolados na cidade. Já no interior - Campos, Resende e Volta Redonda, a situação é um pouco mais tensa, com homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) seguindo para Campos.

"O Bope está indo para Campos. Houve um recusa inicial dos policiais no sentido de saírem nas viaturas, alegando que não havia uma documentação em dia. O Bope está indo para lá e o Detran está providenciando a documentação. Esses policiais foram para a rua a pé, aqueles que não se recusaram. Os que se recusarem serem presos", enfatizou o porta-voz.
Agências e carro atacados a tiros
Entre os casos isolados na capital, duas ocorrências chamaram a atenção. Duas agências bancárias foram atacadas a tiros durante a madrugada, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Pela manhã, na Avenida Brasil, um carro da PM foi atacado, também a tiros, num ponto fixo de policiamento que fica na pista sentido Campo Grande da via. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido. A polícia não acredita que os ataques tenham relação com a greve, mas investiga os casos.

Caldas disse ainda que houve registro de um problema isolado no 4º BPM (São Cristóvão), mas não deu detalhes sobre o caso.

Leia mais sobre isso no JB


Como podemos ver, a PMERJ não segue nem o que reza em seu regulamento. Um militar não pode ser colocado em um presídio comum sem ser julgado e condenado a mais de dois anos de detenção, ele tem que ficar em um presídio militar, está escrito. Acho que seria o caso de um bom advogado entrar com uma ação coletiva contra quem deu a ordem de prisão. Se a PMERJ não cumpre normas e regulamentos como pode exigir isso de seus homens? Realmente tem certas coisas que eu não entendo, uma delas é como o regulamento de um órgão pode se sobrepor a carta magna de uma nação? Daqui a pouco eu posso ser presa por crimes militares, e nem militar eu sou! Já que é pra eles ficarem do lado de nossos “inimigos” que pelo menos cumpram a lei, ou teremos que mudar o nome de nosso regime político.



Convocação



Eles não querem a greve, eles querem dignidade, justiça e reconhecimento. Compareça com uma camisa azul, vermelha ou branca no dia 12 próximo e venha fazer parte dessa festa de cidadania. Vamos mostrar para o "democrático" Governador e seus Asseclas nossa força! Alecsander, eu e meu marido estaremos lá, pacíficos e ordeiros! Pode contar com a gente!


Eu não acredito nesse governador; o prefeito, que é meu patrão, deu 100% de aumento para a guarda. Como ele consegue e o governador não? Será por que ele faz menos propaganda? Mistério!

O Comandante se faz notar


Para quem não acreditava na greve o comando da PMERJ está bem preocupado. O boletim interno da corporação de ontem causou reboliço dentro das unidades. Nele o Comandante Geral faz menção as promoções, a nova regra para doação de sangue, sobre as dispensas médicas (como já havia dito na postagem anterior). Na 5ª Parte, onde ele dá seu recado pessoal à tropa, o Comando, que não acredita na greve, dá uma aula sobre a proibição do policial e bombeiro militar fazer greve segundo a Constituição Federal, em seguida ele cita todos os artigos do código penal militar com o intuito de dissuadir os nossos bravos heróis a desistir da greve, seguido dos artigos do Estatuto dos Policias Militares na parte da Ética com o intuito de sensibilizar o homem pelo sentimento do dever e segue com o Regulamento Disciplinar, que eu não preciso nem mencionar que é só pancada na cabeça do praça de polícia. Ele encerra com um retrospecto do que fez e dos avanços da corporação no que tange a promoção, salário e outras conquistas que pra ele foram Excelentes. Infelizmente o soldado de polícia em 2014 vai continuar a ganhar o pior salário do país. Eu acredito que assim como na Polícia Civil, que um agente tem o segundo pior salário do Brasil e o Delegado o 6º maior salário, na PMERJ não seja muito diferente, porque se não, o comando estaria do lado de sua tropa! Enfim Boa sorte aos que aderiram a “greve”. Eu estou instruída pelo meu grandão, vou ficar em casa com as portas fechadas até segunda ordem.
Força e honra!




Ouça, clicando aqui, o diz o Comandante Geral Erir Ribeiro

Estou Tentando localizar a entrevista completa dada pelo comandante para postar aqui para vocês, por enquanto isso foi tudo o que encontrei. Agora ele falar que não há prontidão?! Ele esquece que policial tem família e que nós é que ficamos em casa sem eles quando eles são obrigados a estar nos quartéis quando deveriam estar em casa. As portas do 4º BPM fechadas não fui eu que falei, a Record filmou e a imprensa está noticiando. A população está vendo a falta de policiais nas ruas, portanto não adianta tentar tapar o sol com a peneira.




Assista o vídeo da Entrevista do coronel Frederico Caldas, Porta voz Da PMERJ

Mandados de Prisão e abertura de CDs: leia aqui como age o comando da polícia contra a "greve que não existe"



A HISTÓRIA VIVA SOB NOSSOS OLHARES


Acabei de assistir na Record: O 4º BPM encontra-se com os portões fechados e a corregedoria já foi para o local para prender os policiais que estão se recusando a assumir o serviço; Em Campos policiais já estão presos e os outros se recusam a assumir o plantão; uma viatura da PMERJ acabou de ser atacada a tiros em Barros Filho; Em Itaperuna um cb, membro do comando de greve no município está detido no BPM; o BOPE realmente está aquartelado desde ontem quando se recusaram a reprimir a manifestação que acontecia na Cinelândia; e por aí vai!
Pois é amigos, estamos vivenciando a história, nunca imaginei que fosse realmente acontecer, mas vários batalhões aderiram à greve como o 16º, 2º, 8º, 22º, 4º, BOPE e outros. O que estamos vendo nada mais é que fruto da incompetência de vários governos, nada mais é do que um reflexo da miséria em que vive a segurança pública do Estado. Agora é preciso que se tenha consciência para não incorrer no erro dos piquetes violentos, não se pode perder a razão e, em conseqüência, perder o apoio da população.
Vamos em frente lutar pelo que é nosso por direito: DIGNIDADE!
No correr do dia vou postando notícias e links de interesse, sem contar com tudo o que chegar ao meu conhecimento pelo e-mail.
Um abraço a todos e que Deus proteja nossos bravos que estão nas ruas lutando!


FORÇA E HONRA!


Clique abaixo e leia algumas notícias:

4º BPM aquartelado - O Dia

R7.com

Viatura atacada em Barros Filho