sexta-feira, 16 de março de 2012

Covardias como em outrora.

Uma triste visão dos acontecimentos
Silvia G Lima

Estou acompanhando os acontecimentos e fico muito chateada com o rumo que as coisas tomaram. Parece que estamos vivendo (nossos militares estaduais) em outra época. Estava comparando e vi que, tirando a sentença de morte na fogueira, estamos vivendo uma verdadeira caça as bruxas, ou melhor, voltando ao tempo da temida inquisição, tempo em que não se podia falar nada. Antes do Iluminismo se proliferar pelo mundo vindo a provocar quedas de reinados poderosos como o da França a igreja mandava e desmandava fazendo alianças com a nobreza, hoje comparo a igreja ao governo e a nobreza ao alto comando de nossas forças militares estaduais. Quem se rebela contra a verdade deles é punido severamente e em alguns casos perde o que o militar estadual tem de mais precioso depois de sua família e de sua vida, seu emprego. Arrastam heróis para uma morte lenta, uma morte da pouca dignidade que ainda tinham, a morte pela vergonha de não poder mais sustentar a sua família, a morte pela vergonha por ter sido preso em uma unidade prisional feita para condenados pelos piores crimes contra a sociedade e sem direito nenhum! Será que quem comanda esses heróis consegue dormir a noite? Será que quem colocou homens de bem na “masmorra” e na rua tem alguma espécie de consolo para sua consciência? Algo como: “Estou cumprindo minha obrigação”. Assim como o piloto que jogou a bomba atômica no Japão? Só que lá, eles nem eram da mesma nacionalidade e pior, nem estavam do mesmo lado! Vergonhoso! Chega a ser nojento ver como homens se vendem e sem ideal nenhum apunhalam seus comandados em troca de condição e mordomias, maldita seja a política! Maldito seja o dinheiro que faz com que homens matem homens, pais matem filhos e filhos matem pais. Faz com que a honra, a dignidade e a camaradagem sejam colocadas de lado para dar lugar a ganância, a covardia e a submissão a qualquer poder que pague bem. Se eu fosse militar não chamaria homens como esses de comandantes, muito menos de líderes, a expressão mais apropriada a eles, na minha opinião, seria MERCENÁRIOS.

PARABÉNS AOS HERÓIS QUE PUSERAM TUDO EM RISCO EM PROL DE MUITOS E QUE FORAM TRAÍDOS POR TANTOS. Saibam que aqui em minha casa e em toda a minha família e amigos, se envergarem pelo caminho da política nossos votos são seus e faremos campanha em redes sociais e com certeza, se não conseguiram vencer dentro dessa ditadura que é o militarismo estadual, haverão de vencer de outro jeito!

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS OS NOSSOS HERÓIS!!!

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Central de Boatos da PMERJ (Patrulhamento mortal e fim do paisano oficial)


Patrulhemento mortal e fim do paisano oficial
Silvia G. Lima

Amiguinhos estou boba com o que fiquei sabendo fuxicando as coisas do meu grandão. Sabe como é, entrando em seu e-mail, perguntando como quem não quer nada, e por aí vai, e ele acaba soltando um ou outro “boato” que rola dentro de seu BTL. Pelo que eu pude pescar a escala de serviço mudou, agora o policial tem mais tempo de folga, em contra partida existe uma determinação que se implante policiamento motorizado com apenas um policial, sim meus queridos leitores, você leu certo, APENAS UM PM em cada vtr. Eu achei um absurdo, mas deve ser pela redução de efetivo que a PMERJ teve com as mudanças das escalas. O que será que o Comandante Geral está pensando? Será que ele pensa que estamos no Texas, onde matar um policial tem como pena a prisão perpétua ou a injeção letal (pena de morte)? O que vai ter de policial ferido e, Deus me livre, morto, não vai estar gibi! Tudo isso por conta de um aumentinho me#da e uma melhoria da escala. Sr CG para isso ser implantado, antes temos que lutar para mudar nossa legislação e investir pesado em equipamento de segurança para nossos bravos homens de azul. Outra coisa, pare de encher os BTLs com ordens absurdas de baseamentos de vtr e solicitações de apoio, os BTLs não agüentam mais, será que o senhor não vê que não há efetivo para cumprir essas ordens e fazer o patrulhamento? Com isso, pelo menos no BTL que meu marido está lotado todas as vtrs disponíveis estão baseadas e não existe patrulhamento. Plagiando um filme nacional muito famoso – “Se quer condição, tem que dar condição.”

Outro boato muito forte é do fim de duas portas de entrada para ingressar na Polícia Militar, o que está deixando, detesto essa palavra, a tropa muito animada. Pelo que eu soube, em um futuro próximo, para ser oficial o cidadão deverá ter no mínimo dois anos de praça e ter nível superior e que o curso não vai ter duração maior que um ano. Vamos ver se isso realmente vingar, se os futuros oficiais por terem passado pelo sofrimento, vão infringir menos sofrimento a quem estará subordinado a eles. Meu grandão, apesar de estar estudando, me confessou que não tem vontade de fazer a prova, segundo ele é muito trabalho pra mais só 10 anos de serviço. Eu discordo, mas a vida é dele.

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Vamos ajudar nossos Heróis - (Comentário de um leitor)



Uma corrente para salvar os POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES que lutam por melhores salários


Convite as Pessoas de Bem do Rio de Janeiro.

Cidadão brasileiro: Precisamos fazer uma corrente para salvar os Praças da PM e do CBM que lutam por melhores salários, pois eles serão sumariamente expulsos pelo governo Sérgio Cabral (PMDB). A expulsão dos Oficiais é mais demorada, mas também deverá acontecer. Não custa lembrar que eles fazem parte da banda boa, os que vivem dos salários e dos "bicos" que conseguem fazer nos seus horários de folga. A banda podre não luta por salários, ela tira seu sustento dos crimes que pratica nas ruas contra a população.

O Rio de Janeiro está se transformando em um lugar horrível, onde políticos bandidos enriquecem a cada dia e onde PMs e BMs da banda boa, que lutam por melhores salários são atirados nos "porões" da penitenciária Bangu 1, contrariando seus direitos e prerrogativas.

Inúmeros dispositivos legais foram rasgados para a prática dessa verdadeira tortura física e psicológica. O governador quer levar todos para o carrasco. Nem o poder judiciário e nem o ministério público parecem mover qualquer músculo para evitar essa covardia, portanto, cabe ao povo salvá-los. Penso que um grande ato público em defesa da banda boa da PMERJ e do CBMERJ poderá ajudar na defesa desses homens e mulheres que querem salários justos e dignas condições de trabalho. Eles estão lutando por isso há mais de CINCO anos, começaram em 2007, no início do governo Sérgio Cabral (PMDB).

Sugiro:
Data: 04 MAR 2012 (domingo).
Horário: 10:00 horas.
Local: Praia de Copacabana, em frente ao Hotel Copacabana Palace.

Só uma mobilização popular poderá salvar esses integrantes da banda boa da PMERJ e do CBMERJ. Diga não à ditadura.

É preciso redemocratizar o Rio de Janeiro.

POR FAVOR DIVULGUE!

Quando a ditadura vai acabar nas instituições militares estaduais? Nossos maridos não são garotos de 18 anos prestando serviço militar obrigatório! São profissionais de segurança! Abaixo a ditadura! Por um regulamento disciplinar que não trate homens como lixo, como coisa! Os direitos constitucionais são claramente feridos por conta de um estatuto, de um regulamento e de um documento que eu não vi ainda, mas escuto muito, todas as vezes que me aventuro nos quartéis onde meu grandão ficou lotado, um tal de R-Quero. Não tenho esse documento em casa e quem puder mandar uma cópia pra mim, desde já, eu agradeço.
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O futuro das UPPs

Bom aproveitando que meu grandão está ocupado o dia inteiro resolvendo problemas de ordem pessoal (financeira como sempre) vamos lá.


Capitão PM Adjaldo Luiz Piedade Júnior, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do São Carlos. Oficial da PMERJ, que nem a PMERJ (acredito eu...) conhecia. Foi preciso a federal para tirar esse homem de cena. Até peixe da Amazônia ele trouxe na bagagem, após uma viagem ao norte do Brasil, para o traficante Sandro Luis de Paula Amorim, de vulgo Peixe.

O conceito de UPP é muito parecido com o do DPO ou PPC só que dessa vez colocaram um oficial dentro do destacamento com o intuito de evitar o envolvimento dos homens que atuam próximo ao tráfico com o crime, acho que só esqueceram de dar uma boa e polpuda gratificação para esses oficiais. O tráfico paga bem, o tráfico é sedutor; antes de concluir lembrei-me de uma história que cai como uma luva sobre o que eu quero dizer, sobre pessoas que arriscam tudo e se envolvem com o crime e nós, que temos uma índole, digamos, diferente dessas pessoas não entendemos; vamos voltar ao tempo das grandes navegações e do início da pirataria “profissional”: Imagine você como um camponês pobre, sujo e sem perspectiva nenhuma de melhora, imagine esse camponês passando pelas ruas sujas de um porto com fome e vestido de trapos, provavelmente descalço, visualizando homens desembarcando de uma nau com algumas peças de ouro envolvendo seus pescoços, pulseiras, espadas e as moderníssimas armas de fogo da época, ele observa que os homens vão direto a taverna e lá bebem, se divertem, comem o que há de melhor servido no local e tem contato com o melhor que a casa possui em matéria de mulheres, então uma dúvida logo vem em sua cabeça, já que a média de vida de um pirata era de 20 anos de idade: Será melhor viver uma vida longa (até os 50 anos) e miserável (que era o normal da época) ou me aventurar no mar com esses homens e poder, também, usufruir pelo menos algumas vezes de tudo de bom que o dinheiro pode pagar? Lógico que a grande maioria voltava para casa só sonhando, mas alguns se deixavam seduzir. Acho essa história muito apropriada e até atual, se olharmos que só os nobres, e mais tarde a burguesia, tinham condição de estudar e progredir, o resto penava a vida inteira. Como dizia o tráfico é sedutor, segundo li em jornais ele chega a pagar em média R$30.000,00 semanais para não ser incomodado, ou seja, a pessoa recebe esse dinheiro para não fazer nada, literalmente. Sinceramente, se não houver uma mudança, uma boa mudança no que diz respeito a salário nas forças de segurança nada que for feito para combater o tráfico terá resultado, porque infelizmente nos dias de hoje, no auge do capitalismo, num tempo em que todos querem ter, todos querem consumir, quem dita as regras é o dinheiro, é a valorização da criatura, ou melhor, das criaturas, porque dentro de uma favela não adianta, assim como vemos na PMERJ, só o comandante ter um bom salário, é preciso valorizar também quem vai estar em contato direto com os favelados (quem mora em favela) de todo o tipo, já que bandidos, na teoria, não usam uniformes.

Espero estar enganada, mas no fim a tão mencionada UPP do Cabral vai virar algo muito parecido com os DPOs e PPCs.

Quem quiser ler o fato lamentável envolvendo esse capitão clique aqui .

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CENSURA IMPOSTA!

Gente, estou sendo ferida no meu direito constitucional dentro de minha própria casa, meu marido, após ver algumas de minhas publicações me proibiu de continuar desabafando nesse meu espaço. Ele disse que eu não sei o que está se passando dentro da PMERJ e com isso fui violada em meus direitos em meu próprio lar. Não vou parar, e só vou "desabafar" agora quando ele estiver de serviço. Parece, pelo que eu entendi, que policiais estão indo a CD e CJ por estarem se expressando a favor da greve. Triste. O direito das pessoas está sendo violado abertamente e ninguem faz nada. Vou ter de lutar para poder exercer meu direito, pelo menos dentro do meu lar! O que muito me assusta é não saber até que ponto o fato de exercer o meu direito constitucional pode afetar profissionalmente o meu grandão! Muito triste! Estamos realmente vivendo uma "DITOCRACIA".
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Agentes de segurança pública são enganados mais uma vez por Cabral!


"Os servidores da área de Segurança Pública polícias civil e militar, bombeiros e inspetores penitenciários  ainda não sabem quando vão receber o auxílio-transporte de R$ 100, que deveria sair na próxima sexta-feira. Alguns funcionários foram surpreendidos ao conferir o contracheque na Internet e ver que faltava o benefício prometido pelo governo nos dias que antecederam a greve das classes.

Procurada pela Coluna, a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) informou que o decreto que vai regulamentar o auxílio-transporte está sendo elaborado pela pasta em conjunto com as corporações diretamente envolvidas e deverá ser publicado em março. A secretaria complementou que o pagamento será feito por meio de folha suplementar, mas ainda sem data definida.

Os salários e benefícios de todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas serão reajustados em 10,54%. O aumento total de 38,8% será efetivado em fevereiro de 2013. A finalização estava prevista para terminar em outubro do ano que vem, mas a ameaça de greve fez o governo antecipar a integralização."
Fonte: O Dia
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Dá pra acreditar no que esse homem fala? Brincadeira! E ainda é aplaudido de pé por alguns homens que vestem o mesmo uniforme de meu marido, nojo! Nem a esmola prometida é dada. Bom... como aqui em casa não tem policial com gratificação faraônica, vou continuar a contar moedas pra tudo.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PEC 300 - Respirando por aparelhos - 2



FALTA CORAGEM PARA DEBATER SEGURANÇA


"Em entrevista ao Jornal Gazeta do Povo, da cidade de Londrina/PR, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) disse que falta coragem ao Governo Federal para debater segurança pública.

Um dos principais defensores da Proposta de Emenda à Constituiçãoque cria o piso nacional para policiais civis, militares e bombeiros, o parlamentar sergipano garante que há ambiente para a aprovação da matéria “por unanimidade”. Segundo ele, o projeto – conhecido como PEC 300, mas que tramita apensada à PEC 446/2009 – só está travado porque a União é omissa em relação ao seu papel na área.

Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado da Câmara dos Deputados, Prado foi relator da PEC 300 na Comissão de Constituição e Justiça. A proposta, apresentada em 2008, foi aprovada pelo plenário da Casa em primeiro turno em 2010, mas acabou engavetada porque obrigaria a União a contribuir com os salários dos policiais. O deputado também vé autor da PEC 63/2011, que cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, instrumento que garantiria mais recursos federais para a criação do piso nacional.

Há clima para retomar a votação do piso salarial dos policiais depois dos incidentes ocorridos durante a greve na Bahia?

Sim. A maioria dos parlamentares está disposta a votar. Eu inclusive tenho um documento com as assinaturas de todos os líderes partidários, menos o do PT, a favor da colocação da proposta na pauta. Não vejo nenhuma restrição em função das últimas manifestações na Bahia e no Rio de Janeiro. Aliás, elas são uma mostra da importância deste tema.

Então, se não houver influência do governo para barrar a proposta, ela será aprovada?

Será e por unanimidade. Falta coragem ao governo federal para debater a segurança. Não dá mais para se omitir.

De onde sairiam os recursos para bancar o piso?

O Brasil tem apresentado aumentos consideráveis de arrecadação ao longo do tempo. O que eu proponho é que seja destinada uma parte desses recursos federais para a constituição de um fundo, que seria uma fonte de transferências obrigatórias para os estados na área de segurança pública. É o que já acontece, por exemplo, na área de saúde e habitação. Nós queremos que a responsabilidade seja compartilhada entre os estados e a União. O Brasil é uma república federativa. A União não pode socorrer os estados apenas quando eclodem situações como a da Bahia, quando a presidente aí sim vai à televisão falar de segurança pública. Nós queremos que o governo dê a sua contribuição no cotidiano, não apenas na hora de repreender.

Qual seria o tamanho da contribuição da União?

Hoje existem fundos criados em normas infraconstitucionais que asseguram alguns investimentos em equipamentos e capacitação das polícias. Só que esses fundos são insuficientes. Nós queremos um fundo robusto, alimentado por uma fração do que é arrecadado com Imposto de Renda e de Impostos sobre Produtos Industrializados para a área de segurança. Os estados já fazem a sua parte. O que o Brasil precisa é que a União exerça um papel equalizador, que gere as condições para uniformizar valores. Nós não podemos ver uma polícia bem paga em um estado e mal em outro. O crime que está sendo reprimido em um estado organizado vai migrar para outro lugar. Esse fenômeno já existe hoje, com a interiorização da violência. Há municípios do interior com 30 mil habitantes e que só têm dois policiais. Esse processo não é de hoje, é antigo.Vivemos um problema estrutural.

O governo já deu sinais de que 2012 será mais um ano de austeridade e cortes orçamentários. Será possível defender uma proposta que aumenta os gastos?

Nós vamos fazer um debate político e técnico sobre esse tema. Um país que quer sediar uma Copa do Mundo, que quer realizar uma Olimpíada, precisa ser um país à altura desses desafios. Não é só problema de segurança. Hoje nós enfrentamos altos índices de criminalidade porque no passado não investimos na área social, em educação. Não é um problema que dá para protelar.Não dá para achar que o país vai bem porque está construindo estádios defutebol.

Qual seria o impacto financeiro real da implantação do piso nacional?

Essa é uma discussão por enquanto infrutífera. Tem estados que nem precisam da aprovação da PEC porque já pagam bons salários. Por incrível que pareça isso acontece com estados com economias mais frágeis. Sergipe, por exemplo, paga um piso de R$ 3,4 mil para os soldados da PM. É uma questão de política pública e gestão, em que todos precisam sentar e decidir o quanto é necessário. Nós queremos que o governo federal complemente folhas de pagamentoe organize uma política padronizada de segurança em todo país. O que está acontecendo hoje é que o governo federal está colocando no ar uma imagem de que está lutando pela ordem, mas na verdade ele está fugindo do debate sobre as suas responsabilidades na segurança.

Qual o valor ideal para o piso?

Gira em torno de R$ 3,4 mil. É o que estados menores já estão pagando. Precisamos estabelecer uma política permanente e, logo em seguida, regras de reestruturação da segurança. Por exemplo: não seria melhor unificarmos as polícias civil e militar? Eu vejo como uma boa saída. Nós temos muitos graus hierárquicos na PM brasileira. É uma réplica das forças armadas. Será que isso é útil para combater o crime nos grandes centros urbanos?

O debate sobre a unificação das polícias está suficientemente maduro?

Na maioria dos estados brasileiros a polícia civil ganha “x” e amilitar ganha “y”. Só essa desigualdade de remuneração já cria uma espécie de competição. Para o cidadão, não interessa quem está ganhando mais ou menos. O que ele quer é segurança. Por que não organizar as duas polícias dentro de uma mesma estrutura, dividida em departamentos? Hoje é difícil até equiparar os salários entre um soldado da PM e um investigador da polícia civil. Seria mais fácil se todos fossem agentes de segurança pública.

É correto dizer que o problema da segurança no Brasil é só salário?

A segurança pública brasileira está um carnaval. Precisa ser tratada com seriedade. Não é só salário, que é fundamental, mas a polícia precisa deinfra-estrutura. Está faltando bom senso e vontade de tratar o problema na sua profundidade. Parece que o governo quer passar a mensagem: nós botamos para quebrar na Bahia e em nenhum outro lugar vai haver protesto. Só que a sociedade quer soluções de longo prazo."



A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo.
Joseph Addison

Ditadura

Cabral, que teve seu pai preso pela ditadura militar por ser membro de um jornal de oposição ao regime, hoje apoiado pelos seus asseclas, pessoas pagas para descumprirem as leis e regulamentos, mercenários que viram as costas para os homens com os quais pelo regulamento tem o dever de se importar, faz a mesma coisa com esses trabalhadores que fizeram com seu pai. Cabral junto com homens que só se importam com eles e com o que vão ganhar depois que cumprirem as ordens absurdas desse "ditador democrático", mantiveram homens de bem que estão querendo apenas dignidade, próximo a bandidos deixando bem claro o quanto nosso governador estima seus funcionários e em que patamar ele os tem, isso ele deixou bem claro ao levar BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES para O PRESÍDIO DE BANGU. Para Cabral nossos bravos são só um estorvo necessário e, por isso, ele trata a pão de ló os que comandam para que eles possam, com mão de ferro, aterrorizar homens de bem, não bandidos, não traficantes, e sim homens que fizeram o mesmo que seu pai e tantos como ele fizeram, lutaram contra um regime que achavam estar errado. Sua mãe viu que o salário de professor não dava pra nada e olha que naquela época o professor era elite, imagine se ela tivesse que manter seu padrão de vida hoje com o que o filho dela paga aos professores, a coitada iria pirar! É... agora é só esperar até 2014 e torcer para que venha um melhor, quanto aos homens que descumprem as leis e regulamentos, esses só daqui a 20 anos poderemos ver alguma mudança, quando cabeças bem mais novas assumirão cargos e chefias, cabeças que estão hoje na frente da espada e não segurando o cabo dela.
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