quinta-feira, 1 de maio de 2008

Policial cidadão?...Não creio!


Estou lendo a obra "Cavalos Corredores" do Sr. Emir Larangeira e o texto abaixo me chamou particular atenção. Seu conteúdo retrata com fidelidade e imparcialidade o contesto da PMERJ hoje. Lendo o trecho, que posto fielmente copiado do livro em questão, percebi o reflexo do sentimento do Policial Militar, a sensação de não ser humano, ou pior, de ser inumano, que não merece respeito nem consideração de seus superiores, que tem que ser tratado como coisa ou objeto pertencente ao erário público para que funcione. Gostaria que meus amigos lessem com atenção e se colocassem na posição do homem retratado aqui com tanta fidelidade.

"...Sim, é verdade, não aceito de modo algum ver um miliciano nas ruas respondendo pela proteção de cidadãos, -arriscando a vida e perdendo-a muitas vezes,- e ao mesmo tempo sendo recolhido, - em torpe humilhação, - à batida da porta de ferro do cárcere em sua cara apenas por chegar atrasado. Isto não se lhes afigura, caros leitores e leitoras, uma cruel contradição?... É certo, porém, que alguns apologistas da indefectível "classe especial de servidores públicos" (os milicianos são assim considerados) levantarão suas irascíveis vozes para contestar o que ora afirmo. Mas "especial" em quê? Nos salários? No respeito ao horário de trabalho? Nas horas extras que não ganham? Na insegurança do exercício duma profissão perigosíssima, sem estabilidade e carente dos aprestos indispensáveis à proteção de suas carcaças? Ora a estabilidade que dizem existir é pura falácia e todos na PMERJ sabem disso, principalmente os milhares de ex-milicianos que tiveram esse direito abalroado pelo inflexível militares e foram excluído da corporação se3m direito a nada, indo suas famílias à penúria da noite para o dia.
A questão que fica no ar é se tanto rigor é compatível com o exercício livre e pleno do mister policial, este que antes deveria ser fiscalizado pelo Ministério Público e pela justiça, e não como atualmente funciona, ou seja, uma atividade de natureza intrinsecamente civil agrilhoada a um tacanho militarismo que, na verdade, não guarda nenhuma relação com o exercício cotidiano da função policial. Pois uma coisa é adotar o modelo militar de ação em determinadas situações para atingir objetivos específicos; outra é se submeter a um militarismo, que, enfim, têm maior peso na cabeça do miliciano do que qualquer freio jurídico-penal - o PM teme os regulamentos disciplinares e seus superiores hierárquicos bem mais que as leis penais e seus gestores: delegados de polícia, promotores de justiça, magistrados etc.
Que me desculpem os glorificadores desse "militarismo denorex", mas os milicianos nem cidadãos são! Não têm acesso aos direitos sociais constitucionalmente destinados a todos os trabalhadores urbanos e rurais, relevantes características da cidadania brasileira entre outras mais comezinhas que lhes são peremptoriamente negadas. Reitero, pois, em proposital teimosia: os milicianos nem cidadãos são, como apontam os mais sublimes termos da Carta Magna! E se lhes exigem, todavia, que respeitem o que nunca lograram ser... Difícil, hein?
Afinal, que mão-de-obra especializada é essa atribuída aos policiais-militares?... Não seria mais coerente concebê=los como raça socialmente inferior? Ou será que não é assim que são tratados?... Seria isto regra geral ou não? Não?... Então, por que a PMERJ sempre demonstra "eficiência" anunciando que tais milicianos que cometeram essa ou aquela falta serão severamente punidos e até expulsos da corporação? Tudo muito fácil: é só descartá-los e pronto, assunto resolvido!... Mas, há quanto tempo o discurso é o mesmo?... Melhorou alguma coisa?... Ou esta clamorosa cascata só tem servido para engrupir o povo?... Sim, porque a corporação, se possui hoje um efetivo de quase 40.000 homens, o Registro Geral (RG) que controla a quantidade de ingresso já alcança a a casa dos 80.000. Ou seja, se se somar os milicianos ativos com inativos verificar-se-á que o contingente de ex-PMs quase que equivale ao de PMs... E onde estão esses ex-PMs? Que fazem eles?... Coisas boas ou ruins?... Quê?... A PMERJ não tem nada com isso?... Não é problema dela?... É de quem então?... Ah, isto me faz lembrar um provérbio alemão: "As árvores impedem de ver a floresta."..."

Creio que ao final da leitura serão dispensados os comentários, salvo dos amantes do militarismo ditatório e capenga que ainda se mantém vivo nas entranhas de oficiais que usam antolhos. Sei que muitos querem mudar, mas como? Se tantos ainda acham que prender, desrespeitar, ofender e minar as esperanças ainda é caminho para liderar? O que precisa mudar é a crença que homens sem direitos são mais fáceis de serem direcionados, isso acabou em 1888 com a assinatura da Lei Áurea.

11 comentários:

Anônimo disse...

Peço a todos vocês que passem a ignorar o blog do tenente MELQUISEDEC NASCIMENTO e repudiar sua atitude, pelo motivo seguinte:
Ele postou em seu blog uma reportagem sobre a prisão de um cabo e um sargento feita pelo inescrupuloso tenente Carlos LUDWIG. Como pode um defensor dos fracos e oprimidos ( que diz ser ), ajudar a divulgar e assim denegrir ainda mais a nossa corporação?

Anônimo disse...

Caro anônimo, 02 de maio 2008, 10:25: O Ten MELQUISEDEC NASCIMENTO, não merece confiança...Ele é um tremendo cascateiro e está armando sua cama para se candatar a vereador...Além disso, lembrese-se ele é oficial...Já exclui seu blog da minha lista de favoritos há muito tempo.

Anônimo disse...

È PARA LER,E POR FAVOR NÃO POSTAR COMO COMENTÁRIO, POIS É A SEGUNDA VEZ NESTA SEAMANA QUE O TENENTE LUDWIG É REPORTAGEM NO JORNAL O DIA. QUEM O CONHECE COMO EU SABE QUE ELE É SUJO!

‘É só deixar a gaveta da mesa aberta’

Tenente que prendeu dois PMs na Perimetral já foi alvo de propostas por parte de corruptos


Gustavo de Almeida


Rio - O diálogo dentro de um posto do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE) não sai da memória do oficial da PM.
—Tenente Ludwig, posso falar com o senhor?
—Pois não, cabo.
—Pode ser no gabinete?
—Sim. Me acompanhe.
Ludwig faz menção de deixar a porta aberta. O cabo estica o braço e se antecipa:
—Posso fechar a porta?
—Se quiser, pode — diz Ludwig, estendendo a palma da mão em direção à porta.
—Tenente, o senhor promete que não vai me prender? Eu preciso falar com o senhor, mas só se o senhor prometer não me prender.

Contrariado, Ludwig responde que não vai prender. Mas não diz mais nada.
—Tenente, é o seguinte: o senhor precisa deixar o pessoal trabalhar. O senhor não vai estar cometendo crime nenhum. O senhor não acha que merece almoçar melhor, não merece comer numa churrascaria bacana, em vez de comer marmita ou no rancho? Aqui a gente sempre almoçou assim.
—Cabo, eu não estou lhe entendendo.
—Tenente, entenda: é só o senhor não ver tanto. Uma vez por mês, o senhor deixa a porta do seu gabinete aberta. Deixa a gaveta da escrivaninha aberta também. O pessoal já entendeu que R$ 1 mil por semana não dá. A gente já entendeu que R$ 2 mil também não dá. Quanto o senhor precisa? De R$ 6 mil por semana?

O gaúcho de Santana do Livramento, que começou a trabalhar aos 9 anos em uma marcenaria e aos 11 já era responsável por pagar os outros funcionários, sentiu a vista escurecer. Os nervos fizeram o corpo todo tremer. Os dentes se cerraram. A voz ficou mais alta e o gesto do dedo indicador apontado na direção do oponente se repetiu:
—Eu tenho palavra. Prometi que não vou te prender e infelizmente tenho de cumprir. Mas arruma tuas coisas agora. Saia daqui desta unidade. Tu não serves mais comigo. Nem aqui e nem em lugar nenhum onde eu esteja.

Não prender o cabo na hora foi algo que doeu. Mas os números levantados na época atenuam o sentimendo de Carlos Frederico Ludwig Neto, tenente da PM desde 2002, depois de ter sido auxiliar de marcenaria, estudante de Medicina no Uruguai, caroneiro de estrada, peregrino de Nossa Senhora de Aparecida e até morador de rua da Zona Sul do Rio. “Naquela época, fizemos um levantamento e descobrimos que havia cerca de 800 disque-denúncias por mês”, conta Ludwig.

Na noite de segunda-feira, quando voltava para casa, Ludwig flagrou dois caminhoneiros sendo achacados pelo cabo Paulo César Teixeira e o sargento Rubens José da Silva Machado, do Módulo Operacional de Vias Especiais, no Elevado da Perimetral. Os dois, que recebiam R$ 100 dos caminhoneiros, por instinto, ainda esboçaram reagir. O caso teve tanta repercussão que na quarta-feira à noite o Boletim Ostensivo da Corporação já publicava a solução do processo administrativo (que em geral leva meses para sair): os dois policiais seriam submetidos a Conselho de Disciplina.

‘TENENTE, ABAIXA A ARMA OU VOCÊ VAI MORRER’

Na Inspetoria, o trabalho era quase full time. Em uma madrugada de dia útil, seguia para o local de uma denúncia quando passou em frente à Ceasa de Irajá, de carro, com mais dois companheiros. Fez um retorno para pegar o viaduto, o trânsito estava ruim às 4h.

Estranhou. “Pode ser bloqueio”, disse. “Pode ser bandido”, respondeu um companheiro. Àquela altura, o Rio já tinha falsas blitzes. Era o ano de 2005. Viu o motorista de um caminhão entregando uma nota a um policial.

—Corregedoria! Todo mundo parado!”, gritou, ao desembarcar com os dois companheiros. Três policiais apontaram armas. Já conheciam Ludwig.
—Tenente, abaixa a arma que você vai morrer, tenente. Abaixa a p. da arma que você vai morrer.
—Ninguém abaixa! Ninguém abaixa a arma! — gritava para os outros dois.
Um movimento brusco e Ludwig consegue pegar um dos policiais pelo braço, dá a volta e o envolve com uma gravata. E coloca a pistola na cabeça de um dos policiais, fazendo-o de refém.
—Abaixa a arma senão ele é o primeiro a morrer!

Os outros se entregam. Nas duas viaturas da PM, quilos e mais quilos de verduras, legumes e frutas, tiradas dos caminhoneiros da Ceasa. Fora o dinheiro.

O gaúcho típico conta que veio de Porto Alegre de carona e chegou ao Rio em 26 de junho. No dia seguinte, o Juventude — time do Rio Grande — empatava em 0 a 0 com o Botafogo e ganhava a Copa do Brasil no Maracanã. Católico devoto, acha que a igreja não deveria ter excluído os preceitos do Espiritismo, que estuda e admira. Tem várias manias, entre elas a de cantar modinhas gaúchas e a de falar alto. E se revela um ciumento. “Mulher, sabonete, religião, CD, tropa e espaço físico, disso tudo eu tenho ciúme”, costuma dizer.

OFICIAL OCUPOU SEMPRE CARGOS ESPINHOSOS

O tenente Ludwig tem apenas seis anos na PM, mas sempre esteve em funções sujeitas a polêmicas. Atualmente, está no 2º Comando de Policiamento de Área em Bangu. Mas começou no Grupamento de Estádios, passou pela Inspetoria Geral das Polícias, Batalhão de Policiamento de Vias Especiais e Batalhão Ferroviário. Fez parte também do projeto Voluntários da Paz.

Serviu ainda no 14º BPM (Bangu), logo depois de serem presos 72 PMs pela Polícia Federal. Lá, sentiu na pele o que o ‘aspira’ Neto, do filme ‘Tropa de Elite’, passa ao chegar em uma oficina da PM. “Havia três viaturas rodando. O resto, tudo ‘baixada’. O blindado quebrado. Orçaram o conserto em R$ 8 mil. Fiz por R$ 1.260. E consertei as viaturas.”

Anônimo disse...

DESCUPE-ME MAS O BLOG DELE CONTINUA NO SEU BLOG, ASSIM COMO OS AMIGOS DO MELQUI!

Anônimo disse...

DELETE DO SEU BLOG O MILITAR LEGAL ASSIM COMO OS AMIGOS DO MELQUI! VAMOS FAZER UMA CAMPANHA CONTRA ELE.

Pracinha disse...

Sobre a postagem: Um dia, dando uma lida nos blogs policiais, eu vi um comentário de um oficial afirmando que os praças só trabalham nos carnavais e feriados em razão do RDPM. Será? Os oficiais acham que os praças só trabalham a base de chicotadas. Os policiais da polícia rodovíaria federal, os policiais civis, os enfermeiros e mais uma gama de servidores públicos trabalham nos carnavais e feriados mesmo sem serem regidos pelo arcaico RDPM. Será que os oficiais não conseguem enxergar isso?

COTURNO CARIOCA disse...

Sra. Silvia
Ajude a divulgar!

CONVITE
Saúde, educação e Segurança Pública unificam campanha salarial, 2ª feira,
dia 19/5, às 14: 00 h. no SinMed/RJ
Dirigentes dos sindicatos representativos dos servidores da saúde,
segurança e educação do Rio de Janeiro vão se reunir na sede do
SinMed/RJ, no próximo dia 19 de maio, às 14 horas, para propor a
reativação de um movimento unificado com o objetivo de reivindicar
aumento salarial e melhores condições de trabalho. Durante o
encontro, os servidores irão avaliar a grave situação por que passa
o funcionalismo público em nosso estado e formular propostas de luta.
Em 2007, as três categorias demonstraram o seu poder de bala ao
reunir, em passeata, mais de duas mil pessoas e forçar o Governador
Sérgio Cabral a se retirar da Alerj o projeto de lei do Executivo que
previa reajuste salarial de 25%, a ser pago em 24 parcelas
Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro - SinMed/RJ
Avenida Churchill, 97/ 8º ao 12º andar - Castelo
Telefone: (21) 2532-3413 Fax: (21) 2220-6323
Email: presidencia@sinmedrj.org.br

COTURNO CARIOCA disse...

OS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO não vão mais aceitar a DEMAGOGIA e o DESRESPEITO a quem vem dando SANGUE e a VIDA pelo ESTADO!


Chega de PAPO FURADO!

Diante do DEBOCHE e DESRESPEITO aos Servidores Públicos Estaduais, cristalizado pela habitual CONVERSA PARA BOI DORMIR dos políticos do PMDB, não nos resta outra alternativa do que partir para a luta.

E que a POPULAÇÃO e a IMPRENSA, tão ávidos em criticar a quem trabalha, sangra, vive e morre pela Segurança Pública, não se surpreenda porque a CULPA é e sempre será do Governador.

União, Força e Honra!

(Grupo PCERJ)
MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES

Já está marcado um Ato Público para o dia 19 de Junho às 10hs na porta da ALERJ.

Anônimo disse...

ESSE ARTIGO SE REFERE A PM DO RIO DE JANEIRO, MAS ESSE TEXTO MEXE PROFUNDAMENTE COM TODOS QUE ESTÃO DENTRO DO SISTEMA POLICIAL MILITAR, OS PRAÇAS.

DIGO QUE ESSE TIPO DE TRATAMENTO FUNCIONOU MUITO BEM NUMA ÉPOCA, NÃO MUITO DISTANTE, QUANDO A MAIORIA DOS PRAÇAS DAS POLÍCIAS MILITARES DO BRASIL TINHAM POUCA OU QUASE NENHUMA INSTRUÇÃO.

SABEMOS QUE OS GOVERNOS AINDA PENSAM QUE OS PRAÇAS CONTINUAM COMO ERAM ANTES, QUANDO TENTAM FAZER ACREDITAREM EM SUAS PALAVRAS MERAMENTE DE EFEITOS, QUANDO DIZEM QUE O POLICIAL MILITAR É UM CIDADÃO, AO MESMO TEMPO QUE NÃO FAZEM NADA PARA MUDAR OS ESTATUDOS E REGULAMENTOS DISCIPLINAR DAS POLÍCIAS MILITARES.

Anônimo disse...

olá sou oficial pm e concordo com vc sobre todos os absurdos e violações de nossa constituição existentes hoje na pm, gostaria de lhe passar também que acredito ser hoje uma parcela grande, talvez maioria dos jovens oficiais que pense assim, o que falta é acabar com um circulo vicioso de desrewpeitos aos direitos básicos de defesa das praças, que ao mesmo tempo em geral dão descaso aos poucos oficiais que realmente se preocupam com a vida de seus subordinados, o que falo é que apesar da precaria formação, quem comanda detem 1000 responsabilidades a mais do que quem é comandado, principalmente o oficial que se preocupa com a vida do praçã, seu estado emocional e familiar, como me considero, ganhoi atualmente 1.850 realis liquido e tenho uns 400 de enprestimos, trabalhando de seg a sexta e tirando 24horas 3 vezes por mes, comandando mais de cinquenta militares , tento fazer o melhoe, a luta é unica , não separada, a dor é de quase todos,praças ou oficiais que realmente vivem com o salario da pm, e não dos que ignoram a moral e a honestidades, praças e oficiais, juntos sim somos fortes, felicidades.

Anônimo disse...

Bom dia
Sou esposa de oficial, oficial honesto e com valores de família muito forte. De humanidade também, já que não se enquadra no comportamento relatado muitas vezes aqui.Temos dois filhos e formamos uma família como outra qualquer que depende do salário da PM, que diga-se de passagem não cobre quase despesa nenhuma. O meu marido apesar de ser um oficial é obrigado a se ausentar de casa pelo menos cinco noites na semana pra fazer segurança. E lembrando também tem a ss uas responsabilidades como PM,tendo noites que dorme cerca de duas horas. Nossos filhos falam com ele quase sempre ao telefone, pois na maioria das vezes não o encontram.
Já fomos vítimas de injustiças dentro da PM, foi quando descobrimos que dentro da corporação ser acusado quer dizer ser culpado, pois eles não tem direito a defesa. Se prende primeiro pra depois investigar, coloca-se na " geladeira". Com título de desonesto baseado num disque denúncia, num depoimento de um bandido até. Se tiver nome comum então, reserve a sua cela.
Concordo que PM não poderia ser considerado cidadão, talvez escravos. Escravos de pessoas sem escrúpulos, sem moral, sem valores... É fácil acusar o Pm de qualquer coisa,mas como costumo dizer a todos: vai viver a vida do PM.... Tendo muitas vezes que sair de casa pra fazer segurança por qualquer 50,00, isso depois de muito tempo de profissão. Agora eu pergunto: isso pode ser considerado profissão?
Um cidadão sem direito a vale transporte, sem horas extras, sem hospital descente, sem nada.....sem moradia digna, e ainda por cima ter que rezar pra não morrer na volta de uma segurança, pois só é considerado ato de serviço se estiver fardado, ou quem sabe na casa da amante , por que aí se cair de cima da garagem, fazer o que né....
É brincadeira de mau gosto mesmo....