sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Obrigada a todos que me fizeram feliz!




Há algum tempo venho percebendo mudanças no meu amor! Ele tem estado mais alegre, risonho, brincalhão e carinhoso. Os meninos perceberam que o pai parece até outra pessoa, mas eu sei que não é outro, é o meu amor que voltou! Hoje, quando ele chegou do serviço, eu perguntei o que anda acontecendo com ele, qual o motivo de tanta felicidade (afinal, como toda mulher, sou bicho desconfiado por natureza), e sua resposta me surpreendeu. Meu marido disse que ele simplesmente está feliz! Está trabalhando em um lugar ótimo, onde se sente útil e respeitado, um lugar onde ele sente que pode confiar nos que estão a sua volta. Fiquei muito surpresa com a resposta, já que depois de tantos problemas e de muito medo, é gente medo, ele me diz que podemos voltar a sorrir sem susto! Pôxa, a última vez que o vi assim foi quando ele estava no BPVE, lugar que ele chamava de "minha casa" e onde fez muitos amigos. Senti um alívio enorme, uma paz infinita, afinal o meu Rico voltou! Depois de tanto tempo escondido, mudo, assustado, ele está de volta, e com a corda toda! Graças a Deus, e a seu novo batalhão! Não vou dizer qual é para que os poucos, porém reais, inimigos não apareçam para estragar nossa felicidade. Minha casa é hoje um pedacinho do céu! Vivemos em beijos e abraços, os garotos respiram essa alegria e ela se reflete entre seus amigos. Tenho muito a agradecer àqueles que nos mostraram o ódio, a revolta, a maldade e a injustiça e muito mais aos que nos mostraram que não devemos, nunca, generalizar. Há quatro anos atrás, por motivo de um surto provocado por bebida (coisa que hoje meu marido não faz mais) pedi socorro no batalhão da área e o grupamento de "policiais" que acorreram a minha residência, ao invés de ajudar acabaram por nos criar um grande problema. Meu marido foi autuado e preso, gastamos o que tínhamos e o que não tínhamos com advogados e o resto é uma longa história. Os que nos conhecem sabem o que passamos nessa época. Fiquei com muito medo da polícia depois disso e não posso negar que passei a generalizar e achar que eram todos iguais. Implorei ao meu marido que largasse a polícia, o que ele antes chamava de "minha casa", passou a ser o meu inferno. Nesses anos venho vendo como cada batalhão é diferente, como um difere do outro. No BPVE era só alegria, depois vieram nuvens muito negras e agora o sol voltou a brilhar. Vi que não posso generalizar, os "policiais" são diferentes, as "casas" são diferentes, os "pais" são diferentes e agora só tenho a agradecer! Muito obrigada a todos vocês que hoje fazem meu amor sorrir e voltar a ser o Rico que conheci um dia. VALEU!

Nenhum comentário: