quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O futuro das UPPs

Bom aproveitando que meu grandão está ocupado o dia inteiro resolvendo problemas de ordem pessoal (financeira como sempre) vamos lá.


Capitão PM Adjaldo Luiz Piedade Júnior, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do São Carlos. Oficial da PMERJ, que nem a PMERJ (acredito eu...) conhecia. Foi preciso a federal para tirar esse homem de cena. Até peixe da Amazônia ele trouxe na bagagem, após uma viagem ao norte do Brasil, para o traficante Sandro Luis de Paula Amorim, de vulgo Peixe.

O conceito de UPP é muito parecido com o do DPO ou PPC só que dessa vez colocaram um oficial dentro do destacamento com o intuito de evitar o envolvimento dos homens que atuam próximo ao tráfico com o crime, acho que só esqueceram de dar uma boa e polpuda gratificação para esses oficiais. O tráfico paga bem, o tráfico é sedutor; antes de concluir lembrei-me de uma história que cai como uma luva sobre o que eu quero dizer, sobre pessoas que arriscam tudo e se envolvem com o crime e nós, que temos uma índole, digamos, diferente dessas pessoas não entendemos; vamos voltar ao tempo das grandes navegações e do início da pirataria “profissional”: Imagine você como um camponês pobre, sujo e sem perspectiva nenhuma de melhora, imagine esse camponês passando pelas ruas sujas de um porto com fome e vestido de trapos, provavelmente descalço, visualizando homens desembarcando de uma nau com algumas peças de ouro envolvendo seus pescoços, pulseiras, espadas e as moderníssimas armas de fogo da época, ele observa que os homens vão direto a taverna e lá bebem, se divertem, comem o que há de melhor servido no local e tem contato com o melhor que a casa possui em matéria de mulheres, então uma dúvida logo vem em sua cabeça, já que a média de vida de um pirata era de 20 anos de idade: Será melhor viver uma vida longa (até os 50 anos) e miserável (que era o normal da época) ou me aventurar no mar com esses homens e poder, também, usufruir pelo menos algumas vezes de tudo de bom que o dinheiro pode pagar? Lógico que a grande maioria voltava para casa só sonhando, mas alguns se deixavam seduzir. Acho essa história muito apropriada e até atual, se olharmos que só os nobres, e mais tarde a burguesia, tinham condição de estudar e progredir, o resto penava a vida inteira. Como dizia o tráfico é sedutor, segundo li em jornais ele chega a pagar em média R$30.000,00 semanais para não ser incomodado, ou seja, a pessoa recebe esse dinheiro para não fazer nada, literalmente. Sinceramente, se não houver uma mudança, uma boa mudança no que diz respeito a salário nas forças de segurança nada que for feito para combater o tráfico terá resultado, porque infelizmente nos dias de hoje, no auge do capitalismo, num tempo em que todos querem ter, todos querem consumir, quem dita as regras é o dinheiro, é a valorização da criatura, ou melhor, das criaturas, porque dentro de uma favela não adianta, assim como vemos na PMERJ, só o comandante ter um bom salário, é preciso valorizar também quem vai estar em contato direto com os favelados (quem mora em favela) de todo o tipo, já que bandidos, na teoria, não usam uniformes.

Espero estar enganada, mas no fim a tão mencionada UPP do Cabral vai virar algo muito parecido com os DPOs e PPCs.

Quem quiser ler o fato lamentável envolvendo esse capitão clique aqui .

4 comentários:

Anônimo disse...

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro vai obrigar policiais civis, militares e bombeiros a fazerem declarações anuais de bens para avaliar se há enriquecimento ilícito. A norma está no decreto estadual nº 43.483/2012, publicado no Diário Oficial do Estado na terça-feira.

Todos os policiais civis, militares e bombeiros terão de fazer a declaração até 15 dias após a data limite fixada para a apresentação da declaração de ajuste anual do Imposto de Renda de pessoa física, bem como no momento em que o agente deixar o cargo. "Quando forem verificados sinais de incompatibilidade patrimonial, a Corregedoria Geral Unificada (CGU) será comunicada, visando à instauração de sindicância patrimonial, que se constitui em procedimento sigiloso e meramente investigatório, não tendo caráter punitivo", diz nota da secretaria.

O agente público que se recusar a apresentar a declaração ou prestar falsas informações ficará sujeito a procedimento disciplinar. Diante de indícios de enriquecimento ilícito ou incompatibilidade patrimonial do servidor, a CGU vai instaurar sindicância patrimonial para apuração dos fatos. Após conclusão, dependendo do resultado da sindicância, a CGU poderá recomendar a instauração de processo administrativo disciplinar, inclusive com representação pela quebra do sigilo bancário e fiscal do servidor e de seu cônjuge, filhos, companheiro e outras pessoas que vivam sob sua dependência econômica. Entre as sanções previstas na conclusão do processo está a demissão do servidor

Anônimo disse...

SOU POLICIAL COM MUITO ORGULHO.


"No soar de mais uma alvorada. No doce beijo da Amada, para cada filho um aconchego e crio coragem pra minha jornada. Ao olhar-me no espelho, no simples ato de barbear, me vem a mente: O perigo "olho a olho" vou enfrentar. Visto a farda, tal armadura, com uma pergunta ao coração? Voltarei pra casa andando ou carregado em um caixão? Ronda Traçada, mais uma ocorrência recebida, O bravo miliciano não foge ao perigo; "Missão dada, missão cumprida "Tal flecha lançada, o guerreiro da meta não desvia, ao custo da dor e ao sacrifício da vida, instrumento da justiça e Espada do SENHOR". Com os espinhos da profissão enlaçados no coração, que vibra com os irmãos conquistados e sangra por aqueles que ao Sagrado Cumprimento no dever foram convocados a comparecer a serviço do REI DOS REIS, para engrossarem as milícias do céu. Com o fervor do sangue combatente ecoa em minha mente a herança que deixaria a minha posteridade: "Por mais que seja verdugo o destino, enfrente de cabeça erguida a tempestade e jamais se entregue a maldade. “E se a vida lhe der feridas, transforme-as em medalhas, pois vergonhosos são os que fogem das batalhas”. A sorte me deu doutrinadores, alicerces de virtude e amor e com lágrimas entôo sentimento verdadeiro: Pai tua semente gerou um homem; Mãe teu ventre concebeu um guerreiro. E quando chegar o meu dia, de pelejo por mais que seja o derradeiro, que fique em minha lápide escrita esta verdade: “Meus filhos podem chorar a tristeza do pai morto, mas jamais chorarão a vergonha de um pai covarde ou desonesto”.

Anônimo disse...

Uma corrente para salvar os POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES que lutam por melhores salários
Convite as Pessoas de Bem do Rio de Janeiro.
Cidadão brasileiro: Precisamos fazer uma corrente para salvar os Praças da PM e do CBM que lutam por melhores salários, pois eles serão sumariamente expulsos pelo governo Sérgio Cabral (PMDB). A expulsão dos Oficiais é mais demorada, mas também deverá acontecer. Não custa lembrar que eles fazem parte da banda boa, os que vivem dos salários e dos "bicos" que conseguem fazer nos seus horários de folga. A banda podre não luta por salários, ela tira seu sustento dos crimes que pratica nas ruas contra a população.

O Rio de Janeiro está se transformando em um lugar horrível, onde políticos bandidos enriquecem a cada dia e onde PMs e BMs da banda boa, que lutam por melhores salários são atirados nos "porões" da penitenciária Bangu 1, contrariando seus direitos e prerrogativas.
Inúmeros dispositivos legais foram rasgados para a prática dessa verdadeira tortura física e psicológica. O governador quer levar todos para o carrasco. Nem o poder judiciário e nem o ministério público parecem mover qualquer músculo para evitar essa covardia, portanto, cabe ao povo salvá-los. Penso que um grande ato público em defesa da banda boa da PMERJ e do CBMERJ poderá ajudar na defesa desses homens e mulheres que querem salários justos e dignas condições de trabalho. Eles estão lutando por isso há mais de CINCO anos, começaram em 2007, no início do governo Sérgio Cabral (PMDB).
Sugiro:
Data: 04 MAR 2012 (domingo).
Horário: 10:00 horas.
Local: Praia de Copacabana, em frente ao Hotel Copacabana Palace.

Só uma mobilização popular poderá salvar esses integrantes da banda boa da PMERJ e do CBMERJ. Diga não à ditadura.

É preciso redemocratizar o Rio de Janeiro.

POR FAVOR DIVULGUE!

Anônimo disse...

Que lindo!