Excelente a idéia do Capitão Glauco Schorcht de levar a Terapia Assistida por Cães (TAC) para a UPP da Providência, comandada por ele. Aproveitando a copa do mundo vou dizer que é um tremendo gol de placa. A pacificação é isso, ou teria que ser. É preciso levar ao povo uma nova imagem da polícia, uma imagem que mostre a polícia como homens e mulheres que estão ali para ajudar e orientar a população e não apenas para reprimir. O que vem acontecendo é que as ocupações vêm sendo feitas apenas com a polícia, mas o que aquele povo, acostumado com a ditadura do tráfico, mais precisa é da presença do poder público em forma de saúde e educação, já que a segurança já se faz presente. A terapia com cães, assim como a equoterapia, é uma excelente forma de trazer o deficiente para o convívio com os seus, as zooterapias têm surtido efeitos maravilhosos, principalmente no que diz respeito à interação do deficiente com o meio e à sua coordenação motora, essenciais a um bom desenvolvimento para que no futuro aquele deficiente possa vir a ser um membro produtivo da nossa sociedade e não mais um peso “morto e inútil” como tantos os tratam. O que tenho mais uma vez que ressaltar é que para que tanto empenho dê realmente certo é preciso humanizar o tratamento para com a ferramenta principal desse contato animal/deficiente que é, nada mais nada menos, o homem de farda, porque não vai adiantar nada levar cachorrinho, cavalinho e outros inhos para as comunidades e continuar tratando o policial (que está no dia a dia em contato direto com a população) como o verdadeiro cachorro vira-lata sarnento da questão. O tratamento humanizado deve existir nas unidades policiais para que se reflita no tratamento à população e de nada adianta um capitão fazer um golaço desses enquanto uns e outros continuam tratando seus comandados como bichos, ou pior, como coisas (falo coisa porque o meu cachorro é muito mais bem tratado do que muito PM).
Bem, vamos esperar que essa iniciativa se espalhe e que o governo amplie atuações desse tipo, mas vamos esperar também que iniciativas como essa cheguem até os filhos “especiais” dos policiais e que terapias alternativas e exames mais do que necessários estejam ao alcance da família policial militar, para que o policial possa sair de casa mais tranquilo, sabendo que sua família está bem assistida e vamos esperar também que o tratamento dentro dos quartéis se modifique, um bom exemplo a ser seguido é o da Coronel Kátia Boaventura, do 10º BPM, sobre quem tenho lido maravilhas. É uma comandante descrita como humana, leal, dedicada, respeitosa e respeitada, alguém que, segundo li por aí, mesmo mantendo um laço bem próximo com seus comandados não perdeu a rédea da tropa nem o respeito dos seus. Vamos esperar e ver os frutos que serão colhidos, por enquanto, só posso dizer que a idéia do capitão da UPP da Providência é realmente um verdadeiro gol de craque.
Bem, vamos esperar que essa iniciativa se espalhe e que o governo amplie atuações desse tipo, mas vamos esperar também que iniciativas como essa cheguem até os filhos “especiais” dos policiais e que terapias alternativas e exames mais do que necessários estejam ao alcance da família policial militar, para que o policial possa sair de casa mais tranquilo, sabendo que sua família está bem assistida e vamos esperar também que o tratamento dentro dos quartéis se modifique, um bom exemplo a ser seguido é o da Coronel Kátia Boaventura, do 10º BPM, sobre quem tenho lido maravilhas. É uma comandante descrita como humana, leal, dedicada, respeitosa e respeitada, alguém que, segundo li por aí, mesmo mantendo um laço bem próximo com seus comandados não perdeu a rédea da tropa nem o respeito dos seus. Vamos esperar e ver os frutos que serão colhidos, por enquanto, só posso dizer que a idéia do capitão da UPP da Providência é realmente um verdadeiro gol de craque.
2 comentários:
Coronel Kátia Boaventrura... há!!!
Tinha que ser mulher, mesmo, pra dar uma aula de comando no resto da PMERJ...
Muito bom saber!
Beijos, mulher!
Minha amiga, o seu comentário foi realmente brilhante! Eu acredito que tenho, teoricamente falando, uma posição para um grande ajuste na situação da polícia militar (digo), para não ser egoísta, para a situação da segurança pública. Às vezes eu tenho a impressão de ser uma utopia, mas quando desperto, sinto que não é uma utopia, mas exigiria muita paciência, além, é claro, de uma boa disponibilidade fenanceira. É gratificante abrir esse espaço e me deparar com comentários como o seu. Que o Deus Altíssimo te abençoe.
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