Hoje estou afim de fazer um desabafo, mas acho que minha angústia é também a angústia de muitos pais de adolescentes amantes de futebol e tenho plena certeza que, apesar de ser um probleminha pessoal, em âmbito geral é um grande problema de segurança pública.
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Como já disse aqui diversas vezes, tenho um filho adolescente, na realidade quase um homem, que já vai completar dezessete anos. Meu “bebê” (que é como costumo chamar os meus filhos) é um torcedor fanático do flamengo e ama essas coisas de torcida organizada. Ele acha tudo de bom, enquanto eu e o pai dele achamos coisa de loucos degenerados que só querem saber de briga e confusão. Sei que é um tanto quanto exagerado eu generalizar, sei que dentro das torcidas existem pais de família, profissionais de diversas áreas e etc, mas o que vemos sempre na TV são grupos rivais se enfrentando nas ruas numa verdadeira batalha campal, regada a muitos paus, pedras, rojões e, diversas vezes, armas de fogo. Não é raro termos notícias de torcedores hospitalizados após sofrerem agressões da torcida rival, na grande maioria das vezes, agressões covardes praticadas por enormes grupos contra um ou dois indivíduos que se desgarraram de seu bando. Há bem pouco tempo um conhecido de meu filho passou um bom tempo internado em coma provocado por traumatismo craniano causado por mais uma dessas agressões covardes.
Quando venho até esse meu cantinho falar sobre esse assunto é porque é muito angustiante para uma mãe ver seu filho tomando como certa a atitude de alimentar esse tipo de “guerra”, isto não é rivalidade futebolística, não se trata de disputa saudável entre jovens que querem provar que seu time é melhor. Isso é uma bestialidade de meia dúzia de indivíduos inescrupulosos que aproveitam a cabeça oca dos adolescentes e a mente vazia dos fanáticos para alimentar seu sadismo e saciar seu prazer bestial assistindo seres humanos, pessoa iguais que poderiam ser amigos de rua, de escola ou de trabalho, matarem-se uns aos outros.
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Sou vascaína, filha de um flamenguista, casei-me com um vascaíno, tive dois filhos, um flamenguista e um botafoguense, e nos amamos incondicionalmente, independente das bandeiras de nossos clubes. Se um dia meu filho sair de casa com sua camisa do flamengo e for agredido por um vascaíno seria muito doloroso para mim e para meu marido, afinal seria sangue do nosso sangue sendo derramado “em nome da honra do nosso clube de coração”.
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Atitudes urgentes precisam ser tomadas em relação aos bandos e aos baderneiros, as medidas precisam ser rígidas, é preciso que as investigações sobre essas tentativas de assassinato perpetradas por membros de torcidas sejam rigidamente apuradas para que essas ervas daninhas sejam banidas da sociedade, só assim famílias como a minha, como uma diversidade tão maravilhosa de torcedores, possa estar junta, vestindo suas camisas sem riscos e para que mães, como eu, possam por a cabeça no travesseiro com a certeza que seu filho foi ao Maracanã e vai voltar para casa sem nenhum arranhão ou hematoma provocado pela torcida rival.
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Como já disse aqui diversas vezes, tenho um filho adolescente, na realidade quase um homem, que já vai completar dezessete anos. Meu “bebê” (que é como costumo chamar os meus filhos) é um torcedor fanático do flamengo e ama essas coisas de torcida organizada. Ele acha tudo de bom, enquanto eu e o pai dele achamos coisa de loucos degenerados que só querem saber de briga e confusão. Sei que é um tanto quanto exagerado eu generalizar, sei que dentro das torcidas existem pais de família, profissionais de diversas áreas e etc, mas o que vemos sempre na TV são grupos rivais se enfrentando nas ruas numa verdadeira batalha campal, regada a muitos paus, pedras, rojões e, diversas vezes, armas de fogo. Não é raro termos notícias de torcedores hospitalizados após sofrerem agressões da torcida rival, na grande maioria das vezes, agressões covardes praticadas por enormes grupos contra um ou dois indivíduos que se desgarraram de seu bando. Há bem pouco tempo um conhecido de meu filho passou um bom tempo internado em coma provocado por traumatismo craniano causado por mais uma dessas agressões covardes.
Quando venho até esse meu cantinho falar sobre esse assunto é porque é muito angustiante para uma mãe ver seu filho tomando como certa a atitude de alimentar esse tipo de “guerra”, isto não é rivalidade futebolística, não se trata de disputa saudável entre jovens que querem provar que seu time é melhor. Isso é uma bestialidade de meia dúzia de indivíduos inescrupulosos que aproveitam a cabeça oca dos adolescentes e a mente vazia dos fanáticos para alimentar seu sadismo e saciar seu prazer bestial assistindo seres humanos, pessoa iguais que poderiam ser amigos de rua, de escola ou de trabalho, matarem-se uns aos outros.
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Sou vascaína, filha de um flamenguista, casei-me com um vascaíno, tive dois filhos, um flamenguista e um botafoguense, e nos amamos incondicionalmente, independente das bandeiras de nossos clubes. Se um dia meu filho sair de casa com sua camisa do flamengo e for agredido por um vascaíno seria muito doloroso para mim e para meu marido, afinal seria sangue do nosso sangue sendo derramado “em nome da honra do nosso clube de coração”.
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Atitudes urgentes precisam ser tomadas em relação aos bandos e aos baderneiros, as medidas precisam ser rígidas, é preciso que as investigações sobre essas tentativas de assassinato perpetradas por membros de torcidas sejam rigidamente apuradas para que essas ervas daninhas sejam banidas da sociedade, só assim famílias como a minha, como uma diversidade tão maravilhosa de torcedores, possa estar junta, vestindo suas camisas sem riscos e para que mães, como eu, possam por a cabeça no travesseiro com a certeza que seu filho foi ao Maracanã e vai voltar para casa sem nenhum arranhão ou hematoma provocado pela torcida rival.